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Patrick Mesquita
O maior problema que eu percebo nas pessoas que estão aprendendo (e ensinando) Astrologia é a necessidade que elas possuem de querer ter “palavras chaves” para os signos, sem se atentar para o conceito de oitavas. Então pensemos juntos, cada pessoa vai ter um conjunto de “trilhos” que são os planetas e os signos, mas antes de tudo a pessoa precisa olhar no espelho e ver em que oitava ela própria segue trabalhando. A imagem desse post diz respeito a essa correspondência de vocabulário, ou “palavras chaves”, mas na realidade deve ser compreendido como um verdadeiro pantone de sentimentos.
No livre arbítrio, é pelo resultado prático que entendemos em que oitava estamos vibrando. Por exemplo, você tem muitos planetas em Gêmeos? Legal, mas como está usando isso? O fato é que não existe uma literatura sobre as oitavas (a não ser as musicais,rs). Todo manual de Astrologia coloca “palavras chaves”, ou seja, são os “defeitos” do signo e as “qualidades” dos mesmos, mas tudo muito superficial se pensarmos a nível desse pantone de sentimentos mais complexos.
Claro que, na real, tudo isso é muito subjetivo. Você já pode ter estudado mais de 1000 mapas e eles vão te dar algumas chaves de entendimento, mas continua sendo só um MAPA. Você pode pegar todos os melhores adjetivos que puder para os mapas analisados, mas eles não vão mudar uma vírgula sequer se a pessoa não AGIR. É aquela coisa, alguém por acaso já viu uma pessoa justificar suas debilidades planetárias como desculpa paras as vacilações que já cometeu e continua cometendo na vida? Pois bem… O fato é que todas as energias precisam estar na mandala, é por isso que em matéria de Alquimia se fala em “transformar” e não em “criar” o ouro. Se a pessoa tem algo no mapa que não aparece na consulta, das duas uma, ou ela está escondendo ou está reprimindo – ou pode justamente estar vibrando nas oitavas baixas e mentindo! Daí vai acontecer o seguinte, se reprimir por muito tempo, aquilo lá pode virar uma doença porque essas energias são o que somos, e elas precisam fluir de um jeito ou de outro.
Resumindo, você pode ser um bombeiro, um lutador de jiu-jitsu, ou então… um covarde que bate em mendigos na frente dos amigos pra se achar “o” valentão. A linha entre esses dois é muito tênue, confere?
Uma boa referência para o estudo dessas oitavas e desse pantone de sentimentos é buscar compreender melhor como podemos lidar com os chamados “signos intermediários”. A dificuldade em se entender os signos intermediários está na necessidade de se colocar tudo em [caixinhas], como se as energias não vibrassem de forma fluida. Percebam o pantone, onde podemos encontrar a fronteira entre “corajoso” e “intrépido”? Ou “corajoso” e “irresponsável”? E onde está a fronteira entre Áries e Touro? No caso, se encontra no vermelho-alaranjado-escuro, que é justamente o ariano com capacidade de finalizar o que começa.
Não existe uma “caixa” chamada Gêmeos que, quando dá 23h59, continua sendo essa vibração mas quando passa pra 0h01, agora é totalmente câncer. Há um espectro de cores, de tonalidades, ou seja, de oitavas que um signo possui!
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