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Ásia Oculta

Esqueça a sorte! A Magia é mental.

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Martin Mente Mágicka

O que é sorte e azar? Se você quer saber o que é destino, ou se a sua sorte e azar dependem de fatores externos, você precisa ler esta instrução para viver as sortes e azares com dignidade e foco, sem perder o seu horizonte nas ondas do mar da vida.

Navegamos, então aperte os cintos e fique comigo até o final, e eu tenho certeza que algo mais lhe será acrescentado.

Ano novo, sorte nova?

Escrevo uma semana antes do ano novo asiático, que é o ano novo chinês. Já é o décimo terceiro ano que passo longe de natal ou reveillon, devidamente substituídos pelo ano novo chinês comemorado na extrema Ásia toda (só no Japão que não é mais feriado), mais ou menos 30-40 dias após as festividades ocidentais.

O clima de ano novo aqui é muito gostoso e são pelo menos cinco dias de comemoração, para alguns são sete dias de descanso. As pessoas ficam mais felizes, existe uma massiva movimentação para voltar às suas terras (já que a maioria trabalha fora), as famílias se reúnem e as pessoas matam as saudades e depois relembram o porquê de ter ido embora.

Cada cidade tem seus próprios costumes e tradições, e cada família tem seus modos de festejar e se reunir. Na família da minha esposa se veste as crianças com todas as jóias da família e a melhor roupa, para atrair coisas boas no ano que vem.

Minha esposa faz isso com minha filha, que fica igual um rapper americano, portando colares gigantes para ela, sem ter noção do que sejam.

Eu volto com minha esposa para a terra onde ela nasceu, que é basicamente um campo urbanizado com um shopping center apenas, mas tem muito “gosto” de ano novo.

Ali tem pessoas soltando fogos em cada metro quadrado, as ruas ficam decoradas de lanternas coloridas e as barraquinhas das maravilhosas comidas de rua se multiplicam, é preciso andar entre elas.

Existe a tradição de os homens da família desejarem votos de feliz ano novo aos mais velhos, de joelhos, à um por um. Eu acho isso bastante constrangedor, mas é algo que faço há anos. Afinal, se o marido não faz, a esposa deve fazer.

A decoração das cidades fica bem mais tradicional. A Ásia é linda no ano novo! As lojas e mercados tocam músicas de ano novo e tudo parece adquirir tons de vermelho e dourado.

O ponto é que, o ano novo chinês é povoado de superstições milenares. Práticas que variam desde visitar os cemitérios para fazer oferendas e limpar os túmulos de ancestrais (alguns dos quais já reencarnados) até pedir rituais nos templos para aplacar o azar do ano.

Isso mesmo, o azar! Na tradição chinesa existe o cálculo do chamado Tai Sui, uma tradição herdada de práticas populares taoístas, de quatro mil anos atrás, que diz que todo ano, quatro (ou cinco, depende do ano) dos doze signos do zodíaco chinês terão azar.

Este azar viria do fato de o deus regente do ano, o Tai Sui, ter problemas com pessoas destes signos!

Os azares de cada um dos signos escolhidos variam: Um não deve viajar pois terá azar fora da terra onde está, outro não deve ter relacionamentos, algum estará em perigo físico ou de saúde durante o ano todo. Outro será cercado por gente má.

Todo ano a variação de signos muda, mas alguns signos se repetem por alguns anos seguidos. Esta crença no azar acaba fazendo com que, para muitos, as festividades do ano novo sejam perturbadas por preocupação, contrastando bastante com a ideia ocidental de ano novo – sorte nova.

Muitos aqui recorrem à rituais encomendados em templos fora da China, como por exemplo na Tailândia. Templos que não foram interrompidos e reabilitados depois de vários anos, pois acreditam que a eficácia destes rituais será maior.

Algo que ignoram, no entanto, é que na Tailândia (budista) não existe essa crença no azar dependendo do signo zodiacal. Os magos tailandeses fazem os rituais de bom gosto, afinal, azar dói e todos queremos ter sorte, mas não entendem este sistema de cálculo onde um terço (ou mais) da população está azarada simplesmente porque um ano lunar se completou.

Temos que admitir que todos temos medo de azar. A simples menção de um período de azar já é o suficiente para alguém que já se sentiu azarado antes, e sabe como é ruim, se despertar em ira, revolta ou pessimismo.

Quando isso ocorre, há quem se esconda atrás de uma pretensa fé em “Deus”, mesmo que já tenha tido provas suficientes que “Deus” liga menos para os azares e sortes da vida humana que mulher bonita para elogio de homem carente em rede social.

Outros pretendem que não acreditam em nada disso, mesmo sabendo no fundo que existem sim, os que podem prever períodos de azar e fortuna, ainda que não através de cálculos milenares, nem muito menos pelo ano em que se nasceu um imenso número de pessoas.

Se a cor da roupa de baixo é algo que te influencia em determinada ação ou evento, seria melhor passar por isso sem nenhuma.

As superstições em relação à cores, cálculos e ações durante determinado período podem influenciar em nossa crença pessoal, e nos ligar à coisas ruins que carregamos dentro de nós mesmos para o futuro. O medo possui força de combustão energética.

Os azares e sortes, no entanto, são parte da vida. Estas variações podem até ser previstas por pouquíssimos com este dom (muito menos do que se acredita), mas o que acontece nestes períodos continua sendo oculto, o que nos deveria fazer ter mais cuidado com isso.

Um conhecimento incompleto, se levado como uma verdade, sempre causa mais males do que bens. De que adianta saber a energia de um determinado momento sem ter acesso às coisas que acontecerão durante o tal momento?

Eu mesmo conheço pessoas que conseguem ver muitas vezes o futuro de alguém, mas isso envolve algo pessoal e um contato com entidades que trabalham nessa linha, e provavelmente ela é uma das pouquíssimas que conseguem fazer isso (Ana Valerious). Não são cálculos de sorte e azar!

Por isso, outra coisa a se observar, é que sempre que as previsões de períodos de sorte ou azar dão certo elas são pessoais, nunca são grupais, como por exemplo por signos, nacionalidades ou número de letras no seu nome.

Neste caso, as nossas pequenas ações que nos ligam à egrégoras (grupos de pessoas e espíritos com suas crenças) podem ser mais decisivas e influenciar em nosso campo energético para o bem ou para o mal do que pensamos, pois nos tornamos reativos.

É por isso que devemos evitar a superstição em nossa prática espiritual. Ela é uma meia verdade genérica que tende a se cumprir através de reações e atitudes que tomamos, afinal mais da metade de nossas atitudes e reações acontecem no “piloto automático”.

A profecia auto-realizadora é a única que vejo funcionar com alta porcentagem de eficiência na vida das pessoas.

Por favor não pense que escrevo isso do alto de minha sanidade anti-superstição, eu sempre fui muito supersticioso, pois tenho consciência muito clara de marés de sorte e de azar, e acho que algumas vezes uma magia para mudar a sorte é exatamente a pinça que faltava para puxar o espinho que entrou no pé.

Mas justo por isso me recuso à visão simplista e prejudicial de que estas marés de azar e sorte são determinadas por coisas totalmente alheias à nossas próprias escolhas, ações e processos pessoais; como pelo ciclo da lua ou rotação terrestre, por exemplo.

Vamos falar então sobre o que é sorte e azar e como passar por eles. Primeiro, tome nota, para que isso desde já não fique mais no campo abstrato:

Sorte é quando nossa Vontade e noção de bem-estar se cumpre. Isso nos deixa mais “à vontade” (literalmente) na vida. Sorte são os pequenos e os grandes triunfos daquilo que acreditamos ser bom para nós naquele momento.

Azar é quando as vontades e ações da matriz em que vivemos (outras pessoas, instituições, leis e dogmas do meio) nos influenciam diretamente, colocando nossa Vontade, desejos e noção de bem-estar para trás.

Todo o resto é superstição e não nos serve. Sem esta noção seremos presas fáceis do destino. Um destino em que azar e sorte são parte momentânea de diversas fases, e que em si não significam nada.

Na história, e com certeza, em sua própria vida, grandes triunfos e coincidências que pareciam benéficas precederam momentos de tragédia e coisas ruins, e muitos períodos árduos e ruins, que pareciam azar, carma ou fracasso, precedem o desenvolvimento de habilidades ou conquistas e graças notáveis que levamos para o resto da vida.

A substituição do natal-reveillon pelo ano novo chinês foi algo que demorei vários anos de minha juventude para manifestar. Sortes e azares fizeram parte do processo e adviram disso também; o suficiente para que eu saiba que azar e sorte são relativos e precisam ser compreendidos por você em sua vida.

Meu tipo preferido de paisagem: Não é praia, montanha nem campo. São as luzes Neon das noites asiáticas. Isso sim tem cara de Martin, mas demorou um pouquinho para chegar, após sortes e azares.

Os terrores do azar

Quando a nossa sorte está em baixa, ou seja, quando as coisas começam a acontecer no sentido contrário de nossa vontade, e várias ameaças veladas ou claras ao nosso bem-estar acontecem, desafios não esperados ou problemas que poderiam ser evitados, então estamos com azar.

O fato é que não existe uma única pessoa neste mundo, rico ou pobre, feio ou bonito, que não tenha se sentido com azar pelo menos em algumas vezes na vida. O azar costuma ser bem democrático (e a sorte também, por incrível que pareça).

Thomas Shelby, nosso ídolo de Peaky Blinders é um exemplo disso.

Thomas Shelby da minha série preferida, Peaky Blinders, é um cara rico e extremamente poderoso que passa por fases de azar, problemas inesperados e boa fortuna também ao longo da série.

Apesar de sentir cada uma destas fases e de não deixar de expressar quando sozinho a insatisfação de seus azares, ele nunca perde o seu Propósito e a Intenção de sua Vontade. Na verdade Shelby nunca está em paz, pois escolheu um caminho extremo, de mudanças de sorte constantes, mas ele sempre passa por elas.

O personagem acaba sendo um exemplo muito forte e clássico de que azar e sorte não dependem do poderio financeiro, nem de fama ou reconhecimento, e sim de como você age quando está em contato com a sorte, mas principalmente com o azar.

É quando te desafiam os azares com seus problemas inesperados, notícias que preferíamos nos ensurdecer do que ouvir, negação de nossas vontades imediatas e falta de reconhecimento ou consideração, que temos de nos concentrar no propósito e nas intenções que temos, e agir de acordo com elas, ainda mais firme, concentrada e fielmente.

Outra ironia que pouca gente sabe, é que justamente quanto mais temos e mais podemos, que estas fases de sorte-azar costumam variar e se mostrar mais ainda, pois temos mais atenção e intenções alheias nos nossos caminhos.

Uma ilusão de pessoas pobres ou feias seria de poder evitar todo tipo de azar ao se tornarem ricas ou bonitas. Temo lhes dar uma má notícia justamente nesta sessão: Não é o caso! Aliás, é o contrário do que pensa.

Claro que isso não significa que ser rico, reconhecido ou ter beleza seja ruim, de forma alguma; apenas que se você se desespera em contato com as variações de sorte que o mundo nos traz, será pior quanto mais tiver a proteger e perder.

Espero que você já tenha se dado conta de quanto é importante saber lidar com os azares da vida sem desistir de suas intenções nem esmorecer no que considera sua Vontade. Não existe azar que resista à uma Vontade realmente poderosa, porque o papel do azar é passar, assim como qualquer tipo de maré de sorte.

A tentativa de manipular a sorte e evitar o azar é milenar, e faz parte de todo tipo de sistema de crenças e práticas magísticas.

Porém, as heranças chinesas que calculam e condenam ao azar não são esotéricas e sim as religiosas e populares, exotéricas. É por isso que você vai ver sacerdotes calculando a sorte dos devotos no ano novo, mas nunca dentro de uma tradição esotérica, seja oriental ou ocidental.

O esotérico não evita o “umbral” ou o “limiar”, mas o cruza com resiliência e dignidade, mesmo que por vezes pareça estar apenas se lascando no caminho. Uma estrada de pedras não significa um caminho errado, significa simplesmente uma estrada de pedras no caminho.

Acho que esta visão sobre o azar é um dos principais pilares que diferenciam a Manifestação esotérica oriental do que é porcamente vendido (e muito vendido!) hoje em dia como “Lei da Atração” no ocidente.

É quase impossível manifestar qualquer coisa que valha a pena sem passar por períodos de sorte e azar, pois geralmente tudo que nasce precisa de uma gestação, e depois, ser amadurecido e carregado. O universo não está nem aí para você, e não é um gênio da lâmpada.

Geralmente a matriz onde estamos (sociedade, país, empresa, familia) quase nunca está sorridente querendo nos proporcionar exatamente nossas vontades. Quem diz que sim, precisa sair da mentalidade pré-puberdade e crescer, ou parar de enganar as pessoas vendendo ilusões .

E é por isso que quem lucra mais com essa visão são os que vendem os cursos falando sobre elas, e não quem compra e pratica técnicas de “harmonização” com o universo e frequência da sorte, pois a sorte não tem frequência alguma, nem o azar. Eles passam como ondas e devemos passar por eles.

Se conseguirmos fazer isso com maestria, o que é MUITO DIFÍCIL, conseguiremos ter nossos destinos em nossas mãos, pois quando a sorte e o azar não são mais dramas intensos, se tornam apenas ventos diferentes em nossos caminhos, e somos guiados por nossa Vontade.

É um treinamento constante, uma conscientização frequente! Esta é a única frequencia da prosperidade, é a frequencia do treinamento para atingir seu objetivo; é o foco no que você quer e não no que está acontecendo ao redor. De resto é falcatrua ou retardo mental mesmo.

Você já deve ter ouvido falar, no entanto, que “desgraça pouca é bobagem”. Significa que uma coisa ruim nunca vem sozinha.

Isso é porque quando estamos numa fase de azar, se não tivermos a capacidade de observar isto e manter nossas intenções, diminuir ações desnecessárias e nos proteger com consciência, geralmente pioramos, e muito, a fase ruim.

O mesmo é verdade para fases de sorte, que quando vem, parece que vem “de colher”, com coisas boas juntas.

Temos o mesmo “talento” de fazer pior nas fases de sorte. Tentamos movimentos esquisitos para “potencializar” a sorte como se fosse algo que podemos controlar, ou algo do que dependem nossos objetivos, e acabamos por encerrá-la muito antes do que gostaríamos, afinal a movimentação também altera os ventos do caminho.

Sorte: Sincronicidade e Estado de Coerência

A sorte que me refiro nesta sessão é a “maré de sorte”, a boa sorte. É muito bom ter sorte, e é verdade que determinados rituais, talismãs ou energias podem nos ajudar a trazer mais momentos de sorte para nossas vidas.

O problema acontece quando nos tornamos dependentes destes momentos para alcançar nossos objetivos, manifestar nossa Vontade pessoal ou expressar nosso espírito nesta vida.

Não há qualquer problema em fazer rituais, talismãs e práticas de manifestação que atraiam a sorte, é inclusive lógico e inteligente fazer isso. Só não podemos nos tornar escravos de nossas sortes, subjugados por nossos azares.

Há alguns anos atrás eu estudava muito sobre a sorte afetiva, já que é parte das minhas iniciações esotéricas mais pessoais. Eu lembro que sorte acontecia nesta área se alguém que eu considerava realmente atraente manifestasse a vontade de me conhecer mais e se relacionar comigo.

Isto é apenas uma sorte, e pode acontecer. Rituais, práticas e instrumentos para fazer isso acontecer com mais frequência eu tinha e estudava aos borbotões. E funciona, e eu era extremamente requisitado, praticamente assediado, mas quase nunca pelo “meu tipo”, não na minha vontade.

Por isso a imensa maioria das pessoas com quem realmente tive relação (até hoje) não adviram de rituais, evocações ou mandingas.

Não me conheceram dando pulos de alegria e excitação, mas sim com um “talvez” ou “quem sabe” na atitude, só para mudar totalmente depois de me conhecer e me declarar essencial na vida delas naquele tempo.

Meus sucessos afetivos, relacionamentos e prazeres nessa área são quase que 99% advindos de minha Vontade, levemente empurrados por uma brisa de sorte, em Coerência; mas nunca dependentes disso, pois os resultados da depêndencia da sorte, mesmo com magia, não são satisfatórios.

Isso porque quando a sorte é realmente boa, ela é utilizada no Estado de Coerência, que já vou explicar, e se manifesta como sincronicidade. E é impossível distinguir essa sorte da Vontade, pois elas se unem em coerência. Mas isso só é possível para quem faz acontecer. Isso é Magia.

A Vontade deve usar a sorte e passar pelo azar sem perder seu caminho. Da mesma forma que uma turbulência não derruba um avião (você tem que saber mais sobre isso!), uma maré de azar não pode derrubar sua Vontade, seu Intento.

Você não pode depender de bons ventos ou sinais verdes para chegar onde quer ir! Pare nos sinais vermelhos, curta os sinais verdes, mas vá sempre com a Vontade como guia.

Sua Vontade significa SEU TIPO de afetividade, sexualidade, prosperidade, familiaridade, senso de segurança e bem-estar, e não pode depender de sorte, talismãs, rituais nem mesmo de deidades; mas sim serem ajudadas, empurradas por elas, afinal é isso que podem fazer em nossas vidas, não mais.

Qualquer um que tenha prática de contato com deidades e entidades poderosas vai lhe dizer, se não quiser te enganar, que a coisa que uma deidade poderosa mais despreza em quem pretende entrar em contato com ela, é justamente a falta de uma Vontade poderosa onde ela possa trabalhar.

Se a sua Vontade depende totalmente da deidade “x” para se manifestar, pode crer que você vai levar uma peia desta deidade, isso se ela não se voltar contra você! Especialmente se for uma entidade que trabalhe realmente com coisas mais “físicas” e “desejos” do nosso plano.

Nenhum relacionamento pode iniciar entre alguém que tem o que o outro “necessita” e um necessitado carente; isso é negativo tanto na terra quanto no astral, esta é uma verdade para qualquer tipo de associação.

Sincronicidade:

É como se manifesta a sorte em nossas vidas. Quando um esforço é recompensado, uma qualidade reconhecida, um achado de algo que procurávamos ou precisávamos, ou que nos seja benéfico mesmo sem procurar ou necessitar.

Acontece quando o tipo de pessoa que você gosta vem para a sua vida, quando dinheiro vem de fontes diferentes, quando o que fazemos frutifica com resultados de valor, e as coisas são facilitadas.

Isso é sincronicidade no sentido “magístico”. Se formos para a psicologia de Jung teremos outro tipo de significado, como a explicação da sorte e do azar e de como eles podem ser previstos por aqueles que acessam o inconsciente coletivo, onde não existe tempo e espaço, mas isso dá um outro artigo por si só.

Estado de Coerência:

Toda sincronicidade que traz resultados reais em nossas vidas vem de um Estado de Coerência, mesmo que tenha sido temporário, ou durante uma ação ou evento. Todas as outras sortes vem e vão como ventos.

O Estado de Coerência é a base que nos permite plantar e colher de forma que nos beneficie, e nos justifica em nossas ações. É a ação cheia de vontade, intensão e por isso com baixíssima expectativa, pois a Vontade É, ela não se torna.

Tudo que você faz em Estado de Coerência é estratégico. Coerente com sua Vontade, com seu espírito, com suas particularidades e com o que pode ser feito naquele momento para mudar a situação.

O cerne do Estado de Coerência é agir com seu temperamento único, e pode ser a ação verdadeira ou consciente ou estratégica.

Um grande estrategista chinês Zhu Ge Liang (Chu Ko Liang) é dito ter vencido batalhas sobre magos e até deidades, sendo ele mesmo um mago estrategista nos campos de batalha e na vida em geral. O mesmo se diz de Jiang Zi Ya, e tantos outros magos chineses de caminhos esotéricos.

Zhu Ge Liang, lendário estrategista e mago chinês

É por isso também que a guerra de Tróia começa no caos e termina na estratégia. Talvez você tenha ouvida essa história, mas vale a pena narrá-la de novo: Os gregos tinham em sua mitologia deidades que se complementavam e se opunham.

É o caso de Éris e Harmonia. Outra deidade importante é Tique, que no panteão romano era chamada de Fortuna.

Da deusa Tique existia a boa e a má sorte, ou seja, o Caos. No caos havia a possibilidade de se encontrar Éris (discórdia) ou a Harmonia. Conta-se que no casamento dos pais de Aquiles todos os deuses foram convidados, menos Éris, pois era um casamento forçado e precisava apenas de harmonia.

Éris resolveu então causar das suas e se fazer presente de qualquer maneira, e jogou um pomo de ouro no meio do salão do casamento; o pomo em grego continha a frase “à mais bela”. Afrodite, Hera e até Athena gostariam de ser a mais bela e queriam o pomo para si.

A disputa já ameaçava a festa quando foi decidido que Páris, o príncipe que nunca seria Rei, iria escolher. Cada deusa fez uma promessa para ele, mas Páris escolheu Afrodite que se desnudou na frente dele e prometeu a mulher mais linda da terra.

A mulher mais linda da terra no entanto, Helena, era casada com o Rei de Esparta, reino da guerra, território de Ares, e a confusão que isso deu resultou em muitos anos de guerra, entre sortes e azares dos envolvidos, e muitas intervenções de deuses que tomaram partidos diferentes.

Apesar do caos em sua face de discórdia ter iniciado a guerra, ela foi terminada pela Estratégia, cuja deusa era Athena. Através da estratégia de Athena inspirada para Ulisses é que terminou a guerra na derrota de Tróia, mesmo que Tróia tivesse Apolo, Afrodite e outros (como Poseidon) lutando em seu favor.

A mensagem é óbvia: É a ação estratégica, coerente, que termina a confusão caótica de todas as sortes e azares, e determina o resultado de alguma coisa.

Pense bem em como vai significar agora as suas sortes e os seus azares. Sorte é bom, azar é ruim, mas no final só existe você, então no azar e na sorte seja Coerente.

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