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Jean Dubuis
Se, como já dissemos, o pentagrama é, por sua estrela de cinco pontas, o símbolo do homem, isto é, do microcosmo, o hexagrama é, ao contrário, o símbolo do macrocosmo.
Na imagem abaixo os dois triângulos que se cruzam com o sol no centro simbolizam nosso mundo sob a influência das Sephiroth. O hexagrama é o símbolo da ação das forças estelares, das forças cósmicas que, através dos planetas do nosso sistema solar, regem o nosso mundo.
No Ritual do Hexagrama, apenas os aspectos divinos das forças são colocados em jogo. Disso seguem duas observações:
As forças envolvidas são extremamente poderosas, pelo que a preparação e realização deste ritual requer um estado de espírito calmo e solene, bem como um profundo respeito pelo que nos é concedido. Este ritual deve ser usado apenas para as necessidades da vida espiritual.
De cada ponto do Hexagrama irradia a energia divina do planeta a ele atribuído, mas aqui não há energia negativa; também ao contrário do Pentagrama, o Hexagrama pode ser apresentado com uma ou duas pontas para cima, embora aconselhamos sempre apresentá-lo com apenas uma ponta para cima.
O nome vibratório e maior do Ritual do Hexagrama é ARARITA:
Esta palavra em hebraico expressa os aspectos unitários do Ser em sua Individualidade, em sua Essência, no tempo. Os valores numéricos das letras deste nome dão:
1 – 200 – 1 – 200 – 10 – 400 – 1 – ou:
Por uma primeira redução: 12, os doze signos do Zodíaco.
Por uma segunda redução obtemos: 3, a Tríade sobrenatural em nosso mundo.
Cada uma das letras deste nome é atribuída a um planeta e temos:
O Traçar do Hexagrama
Para começar basta uma simples linha preta sobre fundo branco, mas depois para aumentar a “ressonância” do ritual, pode ser desenhado em cores: os triângulos em branco sobre fundo preto, os símbolos dos planetas em cores de acordo com a tabela acima.
A escala de cores fornecida aqui não está de acordo com a escala de cores da Rainha ou do Rei fornecida pela Golden Dawn. De fato, conforme o estudante se aproxima do adepto, ele percebe o seguinte: o conhecimento aparentemente separado da Alquimia, Cabala e Astrologia gradualmente se fundem em um bloco unitário, muito satisfatório em todos os aspectos. O adepto chegado é ao mesmo tempo alquimista, cabalista, astrólogo, ou seja, Magus. Esta é a razão pela qual damos uma escala de cores de acordo com as experiências alquímicas.
A localização dos planetas (nas imagens desta lição), está de acordo com suas posições na Árvore da Vida, com exceção de Saturno colocado aqui no nível de Daat, no topo do triângulo que simboliza o elemento fogo. Se substituirmos os planetas por suas letras em “ARARITA” este triângulo de Fogo chama-se AYT. O segundo triângulo com a Lua no ângulo inferior simboliza o elemento Água e é chamado de ARA.
Atenção nas imagens:
Este nome começa com o A de Marte; se começa com o A da Lua, então é o triângulo do banimento. Observe que os dois triângulos entrelaçados também dão uma imagem de micro-prosopo. Para traçar os elementos deste ritual, e antes do seu estudo ou de uma possível repetição, medite internamente para já ter o estado de espírito adequado.
Instruções preliminares
- Pegue os 2 Hexagramas (invocação e banimento) com os quais deseja trabalhar.
- repare o objeto ou o elixir que deseja carregar.
- Trace o grande círculo de proteção que envolve o operador e todos os acessórios, sempre no sentido horário.
- Nunca faça um círculo separado para o Hexagrama.
- Se desejar carregar um símbolo ou um elixir, envolva-o, sozinho, com um pequeno círculo.
- Execute todo o ritual de banimento do Pentagrama Inferior.
- O saque com a espada é descontínuo, deve-se proceder rigorosamente da seguinte forma:
- a) desenhamos um triângulo,
- b) fazemos uma pausa,
- c) tiramos a espada do Hexagrama,
- d) desenhamos o segundo triângulo.
O ritual
Às imagens no final desta lição apresentam os Hexagramas fornecidos com o símbolo planetário de: Saturno, Júpiter, Marte, Vênus, Mercúrio e Lua. Cada seta indica o ponto inicial do desenho de cada um dos dois triângulos que compõem o hexagrama. Como resultado, o caminho a seguir para a invocação e o caminho a seguir para o banimento são indicados.
Invocação
Ou queremos trabalhar em Saturno (placa n° A):
- a) Com a espada, partimos do vértice onde está o símbolo de Saturno e percorremos o triângulo na direção do curso do sol indicado pela seta.
- b) Depois, sempre no mesmo sentido, percorremos o segundo triângulo partindo do vértice oposto ao do planeta, neste caso onde está o símbolo da Lua.
- c) Então vibramos:
- o Nome Divino do planeta,
- o nome ARARITA,
- a Letra do planeta.
Banimento
- a) Vibramos os nomes na ordem inversa:
- a letra
- o nome ARARITA,
- o Nome Divino.
- b) Com a espada, partimos do vértice onde se encontra o planeta que acabamos de invocar e percorremos o triângulo no sentido contrário ao curso do Sol, indicado pela seta. Percorremos o segundo triângulo partindo do ângulo oposto e este, sempre na direção oposta ao curso do Sol.
Portanto, para trabalhar em um planeta, seu símbolo deve ser sempre colocado no centro do hexagrama.
A sequência de hexagramas relativos a cada planeta dá todos os cursos assim como os nomes a vibrar (placas A, B e C).
Para esta primeira execução do ritual, um único planeta é invocado; deve ser escolhido de acordo com nossas necessidades; isso já foi examinado para o Pentagrama, mas aqui a ação é mais poderosa.
A
(Saturno e Júpiter)
B
(Marte e Vênus)
C
(Mercúrio e Lua)
Precauções especiais para invocar a lua
Seu símbolo deve respeitar a fase da Lua.
A lua crescente é favorável, símbolo: ☾
A Lua minguante é desfavorável, símbolo: ☽
O símbolo da Lua Cheia ⚪
não deve ter um ponto no centro senão temos o símbolo do Sol.
O símbolo da lua nova: ⚫ deve ser preenchido com preto.
Estes dois últimos símbolos não são favoráveis em todos os casos.
Quando a Lua cruza o plano da eclíptica na direção ascendente temos a Cabeça do Dragão ☊ e na direção descendente temos a Cauda do Dragão ☋
A Cabeça é benéfica, a Cauda não. As forças específicas da Cabeça e da Cauda do Dragão são mais facilmente invocadas quando o Sol e a Lua estão em conjunção no Zodíaco.
A invocação das forças para os seis cenários da Lua é feita com a “palavra” da Lua mas depois é necessário mudar o símbolo no centro do Hexagrama. É no momento de um eclipse que essas forças se manifestam em sua potência máxima.
Tenha cuidado porque o eclipse pode ser uma conjunção ou oposição Lua-Sol.
O Sol
Não sendo possível a invocação direta do Sol, é aconselhável obter o influxo solar para proceder da seguinte forma:
– Realizar os 6 rituais planetários consecutivos começando por Saturno e traçando o símbolo solar 1 no centro do Hexagrama.
De fato, operando desta forma, concentramos a energia solar que foi difundida nos 6 planetas.
Resumindo :
1- Desenhamos o círculo de proteção.
2- Invocamos o planeta escolhido.
3- Fazemos uma pausa para deixar a energia agir.
4- Enviamos de volta as energias.
5- Abrimos o círculo no sentido anti-horário.
Aviso
Para as repetições do ritual, considere que você não está no ritual. Então, depois de ter vibrado o Nome Divino: vibre o Nome Arcangélico. Mas, lembre-se, além de realizar este ritual (onde apenas o Nome Divino é invocado) nunca invoque o Nome Divino sem o Nome Arcangélico.
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