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O pentáculo, Lamen ou selo – Prática da Evocação Mágica (14 de 22)

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A diferença entre um pentáculo e um selo é que o pentáculo é um símbolo universal de poder, devendo ser carregado com as qualidades do poder relevante pelo auxílio do bastão mágico ou da imaginação; seu propósito é induzir terror e obediência em um ser, de modo que cumpra a vontade do mago.

O formato do símbolo universal depende da atitude religiosa do mago. O mesmo símbolo universal de poder que o mago bordou ou gravou em seu adorno para cabeça (coroa, cap ou faixa de mago) pode ser usado; por exemplo um hexagrama construído dentro de dois círculos no meio do qual jaz um pentagrama. No centro do pentagrama uma cruz a qual tem braços do mesmo tamanho. Uma cruz somente pode servir também como um símbolo universal.

Muitos magos usam o pentáculo de Salomão como um símbolo de coerção para todos seres. O mago certamente não irá escolher um símbolo cuja construção ele não possa achar análoga às leis universais, pois com tal símbolo ele não poderia tornar óbvia a autoridade que ele precisa para seus propósitos.

Somente pelo completo entendimento do significado de seu símbolo e sendo apto a tomar a atitude correta em relação a isto irá o mago obter resultados mágicos verdadeiros.

Um mago deveria sempre pensar nisto. Ele devia somente usar símbolos os quais estão claros para ele no significado os quais representam a idéia de seu poder.

Um selo, ao contrário do pentáculo, é a representação gráfica de um ser, poder ou esfera a qual é expressa por seu simbolismo.

Os tipos existentes de selos são:

1. Os selos tradicionais os quais foram encontrados por clarividência ou que foram reproduzidos pelos seres espirituais durante visitas astrais às várias esferas. Os Seres somente irão reagir a esta espécie de selo se o mago souber como transferir a sí mesmo na sua esfera de poder. Devido ao constante aumento do reservatório de poder do mago, causado pelo uso frequente de um mesmo selo, ele irá aumentar sua influência e tornar-se apto a faze-lo funcionar no ser em questão.

O copiar e reproduzir dos selos, entretanto, tem sido a fonte de muitos erros, e os selos tem sido freqüentemente corrompidos. As vezes isto tem sido feito deliberadamente de modo a fazer o trabalho do mago mais difícil e seu sucesso com este material menos provável ou inclusive totalmente impossível.

Um mago com uma mente aberta para operações astrais pode, se ele souber, verificar a genuínidade do selo pelo uso do princípio akáshico, ou transe, e por colocar sua concentração total no selo. Fazendo isto, ele será também capaz de corrigir o selo.

2. Existem também selos universais os quais não somente simbolizam as qualidades e raio de ação dos seres mas também suas outras características. Por aplicar as leis da analogia alguém pode produzir construções gráficas de tais selos e dar carga neles com as qualidades do espírito relevante pela força da imaginação. O ser terá de reagir a tais selos sem resistência.

3. O mago também pode produzir selos inteiramente de acordo com suas próprias idéias sem seguir nenhuma relação análoga. Ele deve, entretanto, ter tais selos aprovados pelo ser correlato. A aprovação do ser de tal selo ou signo pode ser estabelecida como segue: o mago viaja com seu espírito para a própria esfera do ser e obtém o juramento do ser mentalmente para seu selo, sua forma ou representação, que sempre irá reagir a ele (nt: ao selo).

Um lamem é muito semelhante a um símbolo universal, mas não é um símbolo do microcosmo e macrocosmo: representa simbolicamente a autoridade intelectual e física, a atitude e a maturidade do mago. O lamem é geralmente visto na vestimenta do mago, em algum lugar em seu peito, ou especialmente gravado em uma peça de metal adequada, ou desenhada em um pedaço de couro e usado como um amuleto. Expressa através de sua representação simbólica a absoluta autoridade do mago.

O mago deve ter para si próprio um talismã caso, durante operações mágicas  precise de proteção contra influências não desejadas, ou se ele deseja ter um sucesso estrondoso com suas operações mágicas.

O talismã pode ser a representação gráfica das qualidades e faculdades com as quais foi carregado. A carga do talismã tem que ser efetuada tanto pelo mago propriamente ou pelo ser evocado por ele. Se isto for feito por um ser, o poder necessário para a carga terá de vir do poder do próprio ser ou de seu reservatório de poder.

Neste caso os signos tradicionais, ou seja, sinais os quais foram conferidos sobre o mago por outro mago, ou que vieram diretamente de um ser podem ser gravados no talismã. O mago, entretanto, pode também fazer uso dos signos correlatos os quais ele obteve aprovação do ser relevante.

Pentáculos, lamens, selos ou talismãs para serem usados para propósitos rituais podem ser feitos dos metais adequados análogos as esferas dos seres, aos elementos, planetas e signos do zodíaco e selos ou sinais gravados neles, ou eles podem ser gravados em pequenos discos de cera dos quais o mago fez para sí da pura cera de abelha e posteriormente deu carga.

Pentáculos, selos e talismãs podem também serem feitos de couro e os símbolos então pintados ou desenhados nele com as cores correspondentes em tinta para desenho.

Os velhos grimórios sugerem o uso de um couro virgem, i. e. um “papel” feito da pele de um bovino nascido prematuramente. O mago genuíno não irá precisar de tal couro. Um pedaço comum de couro, que através da imaginação ele tenha tirado o Od, i. e. livrado de todas más influências irá fazer a ele o mesmo tipo de serviço. Ele pode também usar, para seu selo ou pentáculo, um pedaço de papel  impregnado com condensador fluídico, mas, neste caso, ele não pode desenhar o símbolo com cores líquidas; ele deve usar um leve lápis colorido, de outro modo as cores irão manchar quando desenhar os selos e signos.

A carga do selo, pentáculo, talismã ou lamem é feita ao correr do dedo sobre o desenho, e com o auxílio da imaginação, impregnando-o com a característica desejada. É claro que ao fazer isto o mago deve estar em contato genuíno como o supremo, com a divindade, assim realmente é a deidade, não o mago, quem dá carga no selo, etc. via o mago, ou o corpo do mago.

Ao invés de usar seu dedo o mago pode também pegar seu bastão mágico e com seu auxílio dar carga no selo ou talismã.  Que aquele talismã, etc. irá então ter poder mágico é indubitável, pois por este procedimento ele se torna consagrado e o mago irá ficar bem convencido de seu efeito mágico.

Os selos dos vários seres serão tratados em detalhe em um capítulo sobre a hierarquia dos seres e suas qualidades e efeitos.


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