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THOMAS KARLSSON
O sociólogo Edward E. Tiryakian cunhou uma definição clássica de esoterismo. Ele definiu esoterismo como o sistema de crenças ou conhecimentos teóricos sobre os quais a prática do ocultismo se fundou. O ocultismo é a prática e o esoterismo é a teoria. Tiryakian diz:
“Chamo de esotérico os sistemas de crenças religiosas e filosóficas nos quais existem técnicas e práticas ocultas. Isto é, sistemas que se referem a mapeamentos cognitivos mais amplos da natureza e do cosmos, as reflexões epistemológicas e ontológicas de realidade última, que constituem um tesouro de conhecimento que fornece a base para os procedimentos ocultos”
Faivre aceitou os argumentos de Tiryakian, mas observou que há determinadas limitações já que há lados práticos no esoterismo e lados teóricos no ocultismo.
Magia se refere a uma prática e pode corresponder ao termo “ocultismo” como definido por Tiryakian. Quando o termo magia começou a ser definido cientificamente a magia era vista frequentemente como uma pseudociência ou pré-ciencia. Os dois primeiros autores dignos de nota que definiram o termo magia foram Edward Burnett Taylor e James Frazer.
Ambos os autores viram a magia como uma ciência falsa e primitiva. Frazer dividiu a até então chamada “magia simpática” em duas categorias: a homeopática que trabalha através do toque e a imitativa que é baseada no conceito de que os semelhantes se atraem. Em muitos círculos mágicos a definição de magia de Aleister Crowley é aceita. Segundo Crowley:
“Magia é a ciência e a arte de causar a mudança que ocorre em conformidade com a vontade”. Essa é a definição adotada pela Dragon Rouge. A Dragon Rouge vê a magia como uma filosofia prática da vontade que possibilita que o indivíduo progrida e adquira conhecimento sobre o oculto.
© Dragon Rouge
www.dragonrouge.net
Tradução: Pharzhuph
Excerto de Lucifer Luciferax IV
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