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Magia Cerimonial para Leigos: Como Convocar Espíritos sem Estragar a Festa!

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Por Robson Belli[1]

“Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei, e vos será aberto.” – Mateus 7:7

A prática da magia cerimonial, conforme sugerido pelo próprio termo, demanda a execução de cerimônias meticulosamente desenhadas. Essas cerimônias obedecem a regras profundamente específicas que são imperativas à sua correta realização. Qualquer substituição de objetos litúrgicos e símbolos pode ter um impacto significativo no resultado do processo. Adicionalmente, a estruturação inadequada de um ritual possui grande potencial para comprometer a eficácia do procedimento como um todo.

No âmbito da tradição Grimórial Salomônica, a cerimônia mágica é articulada em fases bem definidas. Estas são também mencionadas no quarto volume da obra “Filosofia Oculta”, de Agrippa, a saber:

  1. Consecratio dei
  2. Invocatio
  3. Constrictio
  4. Ligatio
  5. Licentia

Cada uma dessas etapas desempenha um papel distinto no rito. A fase inicial, Consecratio dei, representa uma abertura ritual que se vale de preces, salmos penitenciais e atos de purificação. Tal estágio não visa desenvolver autoridade espiritual, mas preparar o praticante para estar em um estado de pureza tal que permita a visibilidade divina e a possibilidade de ser um veículo dos nomes divinos. A etapa subsequente, Invocatio, consiste nas invocações propriamente ditas. Convém sublinhar que, no contexto da antiguidade, as ações de invocar e evocar eram expressões que careciam de distinção precisa. Somente na contemporaneidade firmou-se a diferenciação entre ambas. Contudo, desde os tempos antigos, compreende-se que os nomes e poderes divinos/celestiais/superiores (associados à ordem) devem ser invocados primeiramente, precedendo a convocação das manifestações de poderes demoníacos/infernais/inferiores (relacionados ao caos).

Até o término da segunda etapa, geralmente, nada de particularmente sobrenatural tende a ocorrer, aparentemente. Entretanto, ao finalizar as invocações, surge a possibilidade de discernir o mundo espiritual e a manifestação do espírito. Relatos detalhados de visões e miragens tendem a se apresentar ao final dessa etapa.

Com a chegada do espírito, que advém pelo poder e força dos nomes divinos, torna-se necessário compelir este espírito na terceira etapa denominada “Constrictio”. Esta fase é bastante explícita em suas exigências: uma vez que o espírito se manifeste de maneira palpável no cristal ou no ambiente — e não por ilusões vagas como na chama de uma vela ou na fumaça de um incenso — deve-se exorcizá-lo, isto é, fazê-lo jurar a sua verdadeira identidade e lealdade, especialmente em sua recepção inicial.

Posteriormente, faz-se necessário que o espírito jure cumprir o que lhe foi atribuído pelos nomes divinos. Esta etapa é chamada de “Ligatio”, que se traduz como “Vínculo” em português, impondo ao espírito a obrigação de realizar o que declarou, sob pena de punição caso não o faça. O magista deve obter essa declaração de vínculo com o espírito.

Uma vez satisfeito, o magista deve conceder ao espírito a devida licença para partir, deixando claro que há um vínculo entre eles que o espírito deve respeitar. O espírito não pode e não deve causar mal algum ao magista e a quem estiver sob sua proteção, seja humano ou animal. Ademais, o espírito deve, a partir desse momento, apresentar-se sempre que solicitado — é imperativo perceber esta última chave: sempre!

Vejamos agora de tradições religiosas como são seus rituais, lembrando que o exposto aqui é um resumo grosseiro que pode não corresponder com as praticas exatas dos fieis de todas as vertentes, destas mesmas religiões, e a exposição abaixo tem única e exclusivamente a finalidade de nos servir como exemplo para analise:

A Missa na tradição católica é dividida em duas partes principais, que são a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Cada uma dessas partes possui etapas específicas, que são:

LITURGIA DA PALAVRA:

Ritos Iniciais: Incluem a procissão de entrada, a saudação do sacerdote, o ato penitencial, o Kyrie (Senhor, tende piedade de nós), o Glória e a oração do dia (coleta).

Leituras Bíblicas: Normalmente, há uma leitura do Antigo Testamento, um Salmo responsorial, uma leitura do Novo Testamento e, finalmente, a proclamação do Evangelho.

Homilia: O sacerdote ou diácono faz uma reflexão sobre as leituras bíblicas do dia, buscando aplicá-las à vida dos fiéis.

Profissão de Fé: O Credo é recitado, resumindo as principais crenças da fé católica.

Oração dos Fiéis: Também conhecida como Oração Universal, onde se fazem petições a Deus por diversas intenções.

LITURGIA EUCARÍSTICA:

Preparação das Oferendas: O pão e o vinho são trazidos ao altar. O sacerdote os abençoa e prepara para a consagração.

Oração Eucarística: É a parte central da Missa. Inclui o prefácio, a consagração (momento em que se acredita que o pão e o vinho se transformam no Corpo e Sangue de Cristo) e a doxologia final.

Rito da Comunhão: Os fiéis rezam o Pai-Nosso, fazem o rito da paz, a fração do pão e, finalmente, recebem a Comunhão.

RITOS FINAIS:

Avisos Paroquiais: Caso haja, são lidos após a Comunhão.

Bênção Final: O sacerdote abençoa os fiéis antes de serem enviados para viverem o Evangelho em suas vidas cotidianas.

Despedida: O sacerdote despede-se dos fiéis, que respondem: “Graças a Deus”.

Procissão de Saída: O sacerdote e os ministros saem enquanto é cantado o canto final.

Católicos e Ortodoxos

A Missa Católica Romana e a Divina Liturgia Ortodoxa compartilham muitas semelhanças, visto que ambas têm suas raízes na tradição litúrgica antiga. No entanto, também existem diferenças significativas entre as duas. Aqui estão algumas das principais diferenças:

  1. Idioma:

Na Missa Católica Romana, o vernáculo é normalmente utilizado, permitindo que os serviços sejam realizados na língua local dos participantes.

Na Divina Liturgia Ortodoxa, dependendo da jurisdição, pode-se usar a língua local, mas em muitos casos, as igrejas ainda usam o grego antigo, o eslavo eclesiástico, ou outras línguas tradicionais.

  1. Estrutura e conteúdo do serviço:

A Missa Católica Romana é dividida em duas partes principais: a Liturgia da Palavra (incluindo as leituras, o sermão e a profissão de fé) e a Liturgia da Eucaristia (incluindo a Oração Eucarística, a Consagração e a Comunhão).

A Divina Liturgia Ortodoxa é dividida em três partes: os Própreparos (que são realizados antes do início do culto), a Liturgia da Palavra (ou Liturgia dos Catecúmenos) e a Liturgia dos Fiéis (ou Liturgia da Eucaristia).

  1. Papel do clero e dos leigos:

Na Missa Católica Romana, o padre é o principal celebrante e os diáconos, acólitos e leitores auxiliam de várias maneiras. Os leigos participam principalmente através da oração e do canto, e também podem servir como ministros da Eucaristia.

Na Divina Liturgia Ortodoxa, o papel do clero é mais proeminente. O bispo ou o padre preside a celebração com a assistência de diáconos e acólitos. A participação dos leigos é realizada principalmente através da oração e do canto, e eles não servem como ministros da Eucaristia.

  1. Ênfase:

A Missa Católica Romana tem um forte foco no sacrifício de Cristo na cruz e sua ressurreição, com uma ênfase na realidade da presença de Cristo na Eucaristia.

A Divina Liturgia Ortodoxa tem um forte foco na transformação do tempo e espaço, e na união dos céus e da terra na liturgia. Existe uma ênfase no mistério da Eucaristia e na participação dos fiéis na vida do Reino de Deus.

  1. Iconografia:

As igrejas católicas romanas tendem a ter estátuas e obras de arte tridimensionais, enquanto as igrejas ortodoxas são famosas por seus ícones bidimensionais.

  1. Pão com o ser Fermento

A Igreja Católica Romana usa pão sem fermento para a Eucaristia, de acordo com o costume latino.

As Igrejas Ortodoxas usam pão fermentado, como é o costume nas tradições orientais, simbolizando a presença plena e viva de Cristo.

  1. Frequência da Comunhão:

Na Igreja Católica Romana, é comum a prática de receber a Eucaristia a cada Missa, contanto que o indivíduo esteja em um estado de graça.

Em muitas Igrejas Ortodoxas, a Comunhão não é necessariamente recebida a cada Divina Liturgia, pois muitos crentes praticam o jejum e a preparação antes de receber a Comunhão.

  1. Calendário litúrgico:

Ambas as tradições têm calendários litúrgicos que observam os eventos da vida de Cristo, a Virgem Maria e os santos. No entanto, há algumas diferenças nos detalhes. Por exemplo, a Páscoa nem sempre é celebrada no mesmo dia nas tradições Católica Romana e Ortodoxa, devido à diferença no cálculo da data.

Essas são apenas algumas das muitas diferenças entre a Missa Católica Romana e a Divina Liturgia Ortodoxa. Ambas as tradições têm uma rica história e profundidade de significado, e ambas proporcionam aos crentes uma maneira de participar no mistério da fé cristã.

Judaismo

As práticas judaicas variam entre as diferentes tradições (ortodoxa, conservadora, reformista, etc.), mas aqui está um resumo geral dos serviços de oração em uma sinagoga:

  1. Abertura:

A maioria dos serviços começa com versos de louvor chamados “Pesukei D’Zimrah”. Eles consistem principalmente em salmos, bem como bênçãos antes e depois. “Barchu”, a chamada à oração, geralmente segue.

  1. Shema e suas bênçãos:

Esta parte central da liturgia inclui a recitação do “Shema” (Deuteronômio 6: 4-9, 11: 13-21; Números 15: 37-41). É precedida e seguida por bênçãos. A principal bênção antes do “Shema” celebra a criação do mundo e a principal bênção após o “Shema” celebra a redenção do Egito.

  1. A Amidá ou Shemoneh Esrei:

Também conhecida como “A Oração de Pé”, é o principal componente da liturgia judaica. Inclui uma série de bênçãos — nas tradições ortodoxa e conservadora, são 19; na reformista, menos. Algumas são recitadas em todos os serviços e outras são específicas para o dia ou hora da oração.

  1. Leitura da Torá:

Em determinados dias (Segunda, Quinta, Shabat e feriados), rolos da Torá são tirados do Aron Hakodesh (o armário sagrado onde são guardados) e porções específicas da Torá são lidas publicamente.

  1. Haftarah:

Após a leitura da Torá, uma seleção dos livros proféticos da Bíblia Hebraica, chamada de Haftarah, é lida. A seleção varia semana a semana e está geralmente relacionada ao conteúdo da porção da Torá daquela semana.

  1. Conclusão:

Após a leitura, o rolo da Torá é devolvido ao Aron Hakodesh. Isso é seguido pela recitação de orações adicionais, incluindo a “Aleinu” e a “Mourners’ Kaddish”. A conclusão específica pode variar dependendo da tradição e do dia.

  1. Kiddush e Oneg (no Shabat):

Após o serviço do Shabat, geralmente há um “Kiddush” (bênção sobre o vinho) e um “Oneg Shabat” (uma celebração, muitas vezes com comida), onde a congregação pode socializar e desfrutar da comunidade.

Por favor, note que este é um resumo bastante simplificado e não abrange todas as práticas e variações dentro do judaísmo. As práticas podem variar amplamente entre diferentes comunidades e tradições.

Islamismo

O ritual de oração no Islã é chamado Salat e é uma das cinco colunas fundamentais do Islã. Este ato de adoração formal é realizado cinco vezes ao dia: ao amanhecer (Fajr), ao meio-dia (Dhuhr), à tarde (Asr), ao pôr do sol (Maghrib) e à noite (Isha). A seguir, é apresentada uma descrição geral de uma oração Salat individual:

  1. Intenção (Niyyah):

Antes de iniciar a oração, o muçulmano deve purificar-se através da ablução (Wudu) e ter a intenção de realizar a oração. A intenção não é dita em voz alta, mas é uma preparação mental para a oração.

  1. Takbiratul Ihram:

A oração começa com a frase “Allahu Akbar” (Deus é o Maior), levantando ambas as mãos até as orelhas.

  1. Leitura (Qira’at):

Em seguida, recita-se o capítulo de abertura do Alcorão, o Al-Fatiha, seguido por qualquer outra passagem do Alcorão.

  1. Inclinação e Prostração (Ruku e Sujud):

Após a recitação, o fiel se inclina (Ruku), dizendo “Subhana Rabbiyal Adheem” (Glorificado seja meu Senhor, o Grandioso), depois se ergue e vai à prostração (Sujud), onde diz “Subhana Rabbiyal A’la” (Glorificado seja meu Senhor, o Mais Alto).

  1. Posição sentada (Jalsa e Tashahhud):

Após a prostração, o fiel senta-se e recita o Tashahhud, testemunhando a unicidade de Deus e a profecia de Maomé.

  1. Saudação Final (Taslim):

A oração é concluída com a saudação de paz, Taslim, dizendo “As-salamu ‘alaykum wa rahmatullah” (A paz e a misericórdia de Deus estejam sobre vocês).

Vale ressaltar que o número de unidades de oração (rak’ahs) varia dependendo da oração específica (Fajr, Dhuhr, Asr, Maghrib, Isha). Além disso, existem muitos outros detalhes e variações dependendo da escola jurídica islâmica, do país e da comunidade específica.

Luteranismo

Durante as congregações de sexta-feira (Jumu’ah), há um sermão (khutbah) antes da oração, que é realizado em uma mesquita. Além disso, durante o mês do Ramadã, há orações adicionais chamadas Tarawih realizadas à noite.

O culto luterano reflete a ênfase teológica de Martinho Lutero na palavra proclamada (sermão) e no sacramento (Eucaristia ou Santa Ceia). Embora haja alguma variação na liturgia dependendo do país e da congregação específica, um culto luterano típico pode seguir o seguinte formato:

  1. Prelúdio:

Este é geralmente um tempo de música instrumental ou coral para preparar o coração e a mente para a adoração.

  1. Invocação:

O pastor invoca o nome de Deus – o Pai, o Filho e o Espírito Santo, indicando a presença de Deus no culto.

  1. Confissão e Absolvição:

Os fiéis confessam coletivamente seus pecados e ouvem as palavras de perdão (absolvição) do pastor.

  1. Hinos de Louvor:

A congregação canta hinos de louvor a Deus, muitas vezes focados na temática do dia ou da estação litúrgica.

  1. Leitura da Palavra:

As leituras bíblicas são feitas, geralmente incluindo uma leitura do Antigo Testamento, um Salmo, uma leitura do Novo Testamento e uma leitura do Evangelho.

  1. Sermão:

O pastor prega um sermão com base em uma ou mais das leituras bíblicas do dia.

  1. Credo:

A congregação recita juntos o Credo Apostólico ou o Credo Niceno, declarando sua fé comum.

  1. Orações da Igreja:

O pastor ou leitores leigos oram pela igreja, pelo mundo e por todas as pessoas necessitadas.

  1. Eucaristia ou Santa Ceia:

Os fiéis recebem a Santa Ceia – pão e vinho que, na teologia luterana, são a verdadeira presença de Cristo.

  1. Bênção Final e Despedida:

O pastor abençoa a congregação em nome de Deus e os fiéis são enviados para servir a Deus no mundo.

  1. Pós-lúdio:

Assim como o prelúdio, este é geralmente um tempo de música que serve como uma transição do culto para o resto da semana.

Esse formato pode variar, e nem todos os serviços luteranos incluirão todos esses elementos. Além disso, os serviços especiais (como durante a Semana Santa) terão liturgias e práticas específicas.

Anglicanismo

A Igreja Anglicana tem uma longa história e uma tradição de culto litúrgico. Como tal, a ordem do serviço, ou liturgia, é bastante formal e segue um padrão específico. Aqui está um exemplo simplificado de como a liturgia de um serviço de Eucaristia (também conhecida como Missa ou Santa Comunhão) pode ser estruturada na Igreja Anglicana:

  1. Preparação:

O serviço começa com uma saudação inicial do celebrante, seguida por um ato de penitência onde a congregação é convidada a refletir sobre seus pecados e buscar o perdão de Deus.

  1. Coleta do Dia:

O celebrante lê uma oração especial para aquele dia específico no calendário litúrgico.

  1. Leituras e Sermão:

Isso geralmente inclui uma leitura do Antigo Testamento, um Salmo, uma leitura do Novo Testamento, e uma leitura do Evangelho. Após as leituras, o sermão é pregado.

  1. Credo:

A congregação recita o Credo Niceno ou o Credo Apostólico, dependendo do dia ou ocasião.

  1. Orações dos Fiéis:

Orações são oferecidas pela Igreja e pelo mundo.

  1. Confissão e Absolvição:

A congregação é convidada a confessar seus pecados a Deus e a receber Sua absolvição.

  1. Paz:

Os membros da congregação se cumprimentam com um sinal de paz, muitas vezes um aperto de mão ou um abraço.

  1. Eucaristia:

O celebrante consagra o pão e o vinho, que são então distribuídos à congregação. Esta é a parte central do serviço.

  1. Oração após a Comunhão:

Uma oração final é dita agradecendo a Deus pela Eucaristia.

  1. Bênção e Despedida:

O celebrante dá a bênção final e a congregação é enviada para fora com a exortação de viver suas vidas como discípulos de Cristo.

A ordem do culto pode variar ligeiramente dependendo da paróquia específica e do tipo de serviço. A Igreja Anglicana é bastante diversificada e, portanto, a liturgia pode variar consideravelmente entre os diferentes ramos e tradições dentro da comunhão anglicana.

Hinduismo

A prática religiosa do hinduísmo é extremamente diversificada, com variações significativas entre diferentes comunidades, regiões e templos. No entanto, existem algumas práticas comuns que você pode encontrar na maioria dos rituais hindus. Abaixo, oferecemos um exemplo básico de um Puja, uma forma de adoração em templos ou lares hindus. No entanto, é importante salientar que as práticas podem variar muito e nem todos os rituais hindus seguirão exatamente este formato:

  1. Preparação:

Antes de começar o Puja, é importante se purificar fisicamente. Isso geralmente envolve a lavagem das mãos, pés e rosto.

  1. Meditação e Invocação:

O Puja geralmente começa com um momento de meditação silenciosa para acalmar a mente e concentrar-se na divindade que está sendo adorada. Uma invocação inicial ou um mantra é cantado para convidar a divindade a estar presente no ritual.

  1. Ofertas:

Várias ofertas são então apresentadas à divindade. Estas podem incluir flores, incenso, alimentos (Prasad), e às vezes dinheiro ou outros itens. Estas ofertas são uma forma de demonstrar respeito e devoção à divindade.

  1. Arti:

O Arti é um ritual no qual uma luz (geralmente uma lâmpada ou vela acesa) é girada em frente ao ídolo ou imagem da divindade. Isso é geralmente acompanhado por um canto ou hino.

  1. Pranam:

O Pranam é um gesto de reverência, geralmente realizado ao final do Puja. Isso pode envolver dobrar-se ou prostrar-se diante da divindade.

  1. Distribuição do Prasad:

O Prasad (o alimento oferecido à divindade) é então distribuído entre os participantes. Comer o Prasad é uma forma de receber as bênçãos da divindade.

  1. Conclusão:

Finalmente, um mantra ou oração de encerramento pode ser recitado, pedindo à divindade para continuar a abençoar todos os presentes e suas famílias.

Lembre-se, este é apenas um exemplo de um ritual hindu. Há muitos outros tipos de rituais e práticas no hinduísmo, incluindo meditação, recitação de mantras, peregrinações, festivais e muitos outros.

Budismo

Assim como muitas outras religiões, as práticas do budismo variam amplamente entre diferentes culturas e tradições. No entanto, aqui está uma representação simplificada de um rito de meditação budista típico:

  1. Preparação:

O praticante prepara o espaço de meditação para ser limpo e livre de distrações. Isso pode envolver acender velas ou incenso, arrumar uma almofada de meditação ou assento e, em algumas tradições, estabelecer um altar com estátuas ou imagens de Buda ou de outros seres iluminados.

  1. Prostração:

Os budistas podem iniciar a prática com prostrações como um ato de reverência ao Buda, à Dharma (a verdade ensinada por Buda) e à Sangha (a comunidade de praticantes budistas).

  1. Refúgio:

O praticante pode recitar os Três Refúgios, declarando sua intenção de buscar refúgio no Buda, na Dharma e na Sangha.

  1. Meditação:

A meditação é central para a prática budista. Existem muitos métodos e estilos diferentes, mas um muito comum é a meditação de atenção plena na respiração. Neste tipo de meditação, o praticante se concentra na sensação da respiração entrando e saindo, usando-a como uma âncora para a atenção.

  1. Dedicação de Mérito:

No final da prática, os budistas geralmente dedicam o mérito de sua prática para o benefício de todos os seres. Isto é feito com a crença de que a bondade e a sabedoria desenvolvidas durante a meditação podem ser compartilhadas com todos os seres.

  1. Conclusão:

O praticante pode concluir a prática com preces ou cânticos, dependendo da tradição.

Lembre-se, estas são apenas diretrizes gerais e a prática exata pode variar muito entre as diferentes tradições budistas. Algumas práticas podem incluir outras atividades, como a recitação de sutras, a prática de visualizações, ou a execução de rituais de oferenda.


Robson Belli, é tarólogo, praticante das artes ocultas com larga experiência em magia enochiana e salomônica, colaborador fixo do projeto Morte Súbita, cohost do Bate-Papo Mayhem e autor de diversos livros sobre ocultismo prático.


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