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Jean Dubuis
(excerto de Fundamentals of Esoteric Knowledge)
O que queremos dizer com “esotérico”? Este é o primeiro ponto que precisamos examinar. Etimologicamente, esta palavra significa “interior” ou aquilo que é reservado aos adeptos – aos de dentro do templo- em oposição ao que é público, ao que se faz fora e, portanto, é exotérico. No entanto, esta é claramente uma definição insuficiente para fornecer uma ideia satisfatória da realidade esotérica. Como não queremos usar uma definição “a priori”, devemos concordar, logo de início, que é impossível definir este termo neste momento, porque a experiência esotérica que transforma uma definição a priori em conhecimento vivenciado pessoalmente não pode ser oferecido no início do caminho iniciático.
Brevidades sobre a Origem do Ser
É impossível ser um estudante e depois um adepto esotérico sem aceitar, no início, vários axiomas. A verdade desses axiomas é progressivamente desvendada através de contatos interiores:
- O primeiro ponto: O Absoluto é a origem do Todo.
- O segundo ponto: A Essência do Absoluto é a fonte do homem.
- O terceiro ponto: Toda a manifestação tem apenas um objetivo: fazer do zero, que é a semente do homem no Absoluto, o Infinito.
Começando pelo Absoluto, a hierarquia de forças e energias em ordem decrescente é a que segue:
Ser-Consciência-Vida-Matéria
O ser sai do “Vazio” e cria a consciência. Assim que a consciência é, ela cria Vida para sua própria necessidade de evolução. A vida cria a matéria como um campo para os experimentos que precisa realizar.
Esses pontos serão desenvolvidos posteriormente.
O Interesse no Esoterismo
Se você está interessado no esoterismo, é porque sente um certo anseio interior, uma certa necessidade de entender as coisas e de entender a si mesmo. Este anseio indica que você passou pela iniciação do Nadir (o momento em que a Involução o conduz ao ponto mais denso da matéria). Esta busca de conhecimento, de uma compreensão coerente do mundo não pode ser satisfeita pela ciência ou religião, por isso nos voltamos para as disciplinas esotéricas na esperança de encontrar a resposta para nossa busca interior que é mais ou menos inconsciente quando surge pela primeira vez.
Com efeito, e você pode verificar isso, o esoterismo leva, passo a passo, a uma certeza experiencial, a um conhecimento coerente e satisfatório do mundo. No início, no entanto, você precisa de uma fé e confiança concedidas livremente como elementos impulsionadores de seu trabalho. Esta fé gradualmente desaparece para ser substituída por sua vez pelo Conhecimento. Seja muito cauteloso enquanto você se move no domínio da fé porque, embora possa ser uma força motivadora no início, também pode levá-lo a aceitar ideias inconsistentes e as piores superstições.
Consciência Física e Superconsciência
Nas ciências esotéricas, independentemente de sua escolha de disciplina, cada um deve encontrar sua própria Verdade rompendo suas barreiras internas. No mundo profano, a psique do homem é dividida em duas zonas: o consciente e o inconsciente. Na verdade, este último não é inconsciente. No homem, o inconsciente é a superconsciência, o Eu Superior, que está permanentemente em contato com o “Todo Universal”. As necessidades da Involução construíram barreiras que, em cada ser, separam – mais ou menos firmemente – os diferentes níveis de consciência existentes entre o Eu Superior e a consciência física. A verdadeira iniciação, o verdadeiro objetivo do esoterismo é primeiro tornar transparentes essas barreiras e depois eliminá-las como barreiras e restabelecer a conexão com a superconsciência.
Intelecto: auxílio ou obstáculo?
O intelecto é o primeiro problema que o iniciante tem que enfrentar. Algumas escolas esotéricas dizem que é um obstáculo para o caminho iniciático, mas o usam mesmo assim. O problema é que o conhecimento e os métodos que permitem a penetração no domínio interior são transmitidos e adquiridos pelo canal do intelecto. Esse problema se torna um verdadeiro obstáculo quando o intelecto deixa de ser um meio e se torna um objetivo ou um fim em si mesmo.
Deve ficar claro que, por um lado, a linguagem do intelecto físico que sustenta a consciência deste mundo não é a linguagem do superconsciente. Por outro lado, se quisermos iniciar um diálogo entre esses dois níveis de consciência, devemos confiar no simbolismo, que é a única coisa que pode atravessar as barreiras internas no início do Caminho. O princípio desse diálogo é o seguinte: o intelecto transmite ou tenta transmitir imagens mentais – tal como as entende em seu próprio nível – para a consciência interior. Este os digere e os envia de volta enquanto também se esforça para transmitir sua própria Verdade ao intelecto físico do homem. Assim, pouco a pouco, o efeito das barreiras internas diminui e elas podem se tornar fronteiras abertas que são atravessadas sem passaporte. Isso implica que o trabalho deve ser feito metodicamente.
Condições para o Trabalho Esotérico
A. A escolha do momento: A melhor hora para o estudo esotérico é a noite antes de ir para a cama. Quando você não puder estudar, então reveja mental e silenciosamente os estudos anteriores; estes devem ser os últimos pensamentos do dia antes de adormecer. Isso é importante porque o momento de passagem do estado de vigília para o estado de sono é o momento em que as barreiras internas se afastam parcialmente, no sentido físico-psíquico. Por outro lado, quando acordamos, as barreiras se erguem. Para contornar isso não pense nos problemas do novo dia assim que despertar e tente permanecer em um estado mentalmente vazio por um momento, para que possa receber a mensagem interior. Anote sua interpretação física da mensagem em um caderno e coloque a data nele. Anote-o o mais rápido possível, caso contrário, esse conhecimento volátil evapora e desaparece.
B. O caderno: do ponto de vista prático, é útil dividir este caderno em 7 seções. A primeira seção é dedicada ao período de sexta à noite para sábado de manhã, a próxima seção para a noite de sábado a domingo e assim por diante. Toda sexta-feira à noite, medite sobre
os experimentos da primeira seção do livro, cada sábado à noite nas da segunda seção do livro, etc. Você notará que o conhecimento escrito nas mesmas noites – aquelas das mesmas seções do caderno – é complementado a cada semana. Verifique e veja se os experimentos nas mesmas noites da semana não seguem um ciclo lunar. Este ponto será desenvolvido mais adiante. Veremos então por que a noite de sexta-feira para sábado é a “Noite Santa” e, conseqüentemente, a primeira noite da semana esotérica.
C. O Oratório: Um oratório é muito útil no trabalho esotérico. Pode ser uma pequena sala ou colocar em um quarto ou armário, até mesmo uma mala. Esta sala só se torna um oratório no momento do trabalho esotérico-interno e externo. A atitude mental do aluno cria o oratório. É melhor ficar sozinho para fazer o trabalho que precisa ser feito; no máximo, seu companheiro de vida pode estar presente. Nenhum bicho deve ser permitido no oratório durante o trabalho – não importa o relacionamento que você tenha com o animal de estimação. Os animais não passaram pela iniciação do Nadir e, portanto, a pressão cósmica neles é o inverso da exercida sobre aqueles que trabalham esotericamente. As forças ocultas dos cães em particular, e ainda mais a dos gatos, que eram usadas na magia egípcia, só podem trazer problemas para aqueles que não as dominam. Se o oratório for uma sala com múltiplos usos, o animal de estimação pode ser admitido, mas colocado do lado de fora durante as horas de trabalho esotérico.
Sobre o Sigilo
Houve uma época em que havia uma vigilância muito intensa para garantir que a lei do sigilo fosse aplicada, pois temia-se que a iniciação pessoal quebrasse o poder temporal. Ainda há uma série de idéias errôneas sobre a lei do sigilo. O fato de sua realidade ser tão incompreendida é a fonte dos problemas da sociedade moderna. Se a realidade esotérica tivesse sido de fato mais amplamente distribuída, poderia ter dado origem a uma religião filosófica ou teria forçado as religiões exotéricas a reconsiderar seus dogmas. Em ambos os casos, a compatibilidade ciência/religião teria sido maior, o materialismo menos acentuado e a atual ansiedade sobre a vida e a morte consideravelmente diminuída. Essa ansiedade é a base de muitos problemas atuais.
A lei do sigilo é usada por muitos pseudo-mestres, “gurus” e outros, como meio de esconder sua ignorância, de se dar importância, mantendo-se calado sobre seus conhecimentos muito modestos ou permitindo que as pessoas acreditem que são os únicos concedidos a
autoridade para abrir ou fechar a porta do Templo. Este é o aspecto negativo do sigilo.
Afirmamos que tudo o que pode ajudar, tudo o que conduz ao portão do Templo pode e deve ser revelado a quem deseja avançar no Caminho esotérico. Entende-se também que ele deve trabalhar e, por sua vez, compartilhar as informações com os outros – os segredos que foram desvendados. (Na verdade, é dito “Dê e você receberá”).
Não há problema em revelar segredos alquímicos, cabalísticos ou iniciáticos porque eles só podem ser usados praticamente por aqueles que atingiram o estado interior adequado, ou seja, por quem já está engajado no caminho da sabedoria. Por outro lado, a experiência interior, ou aquilo que o Iniciado encontra por trás do Véu do Templo, deve permanecer em segredo. Todo mundo deve encontrá-lo por conta própria. É de fato um conhecimento supra-intelectual que só pode ser expresso pela Palavra e não pela fala humana. Uma tentativa de transmitir nossas próprias revelações interiores a outro o sobrecarregará com uma responsabilidade que ele pode não estar em condições de assumir. Mover o Véu do Templo para outra pessoa demonstra uma falta de sabedoria que definitivamente retarda o autor em seu próprio caminho.
Em suma, não esconda os processos que conduzem ao Conhecimento, mas mantenha-se muito calado sobre a natureza das experiências que resultam do acesso a esse conhecimento. Regra semelhante pode ser observada no mundo profano, onde, sem “brincar” com o segredo, discrição e reserva são muitas vezes necessárias por duas razões muito diferentes. Primeiro, ao confiar cegamente às pessoas nossos projetos e intenções, corremos o risco de desencadear ações negativas daqueles que querem nos destruir. Devemos, portanto, estar atentos. Segundo, o fato de falar de dificuldades, no trabalho, nas finanças, na saúde, envolve o “poder da Palavra”. Os problemas então “cristalizam”, tornam-se fixos, mais complexos e mais difíceis de resolver. Evite dar-lhes muita força pela fala ou mesmo pela escrita que também tem o mesmo efeito, neste domínio.
Sobre os Apetites
Os adeptos que avançaram no caminho esotérico dizem que o coração do homem vibra em todos os níveis e, portanto, é um guia muito significativo. O amor é a expressão do coração, não da sexualidade ou do sentimentalismo. O amor é generosidade na compreensão, na ajuda dada aos outros.
Isso não significa que devemos tentar fazer os outros felizes seguindo nossa própria concepção de felicidade. A verdadeira generosidade consiste em respeitar a liberdade dos outros.
No que diz respeito aos apetites (sexualidade, comida e bebida) a regra que se aplica aqui é não haver excesso nem ascetismo. O ascetismo deve ser evitado porque resseca o corpo e, portanto, o torna inacessível às verdadeiras energias espirituais. Pode haver momentos em que você pode querer reduzir a ingestão de alimentos, mas isso é apenas por um certo período de tempo e só é necessário quando você pode realmente entender os mecanismos que justificam esse comportamento.
A sexualidade faz parte da criação e, portanto, tem um valor e um uso além da procriação. Sem concordar totalmente com o ponto de vista tântrico que fala de um caminho iniciático puramente sexual que não é adequado aos ocidentais, acreditamos que uma vida regular em casal pode ajudar no equilíbrio das energias internas. As polaridades opostas do homem e da mulher podem ser equilibradas reciprocamente. O homem original era andrógino e esse estado andrógino é parcialmente restabelecido seguindo o estilo de vida de um casal físico normal.
O ascetismo pode secar o coração e também pode ser uma desvantagem no caminho. No entanto, uma vida solitária pode não ter inconvenientes se uma generosidade mental suficiente puder vivificar o coração. Em tudo isso, cada um deve encontrar progressivamente o que melhor lhe convier, porque provavelmente há uma melhor solução para cada um encontrar por si mesmo.
Conhecimento e Liberdade
O primeiro grande passo no caminho esotérico é dado quando você consegue se apresentar e bater na porta do Templo; mas o portão só se abre quando quem bate é um Conhecedor livre.
O homem pode adquirir diferentes porções de conhecimento que não são da mesma natureza nem do mesmo valor. No início do estudo, esse conhecimento pode ser classificado em duas categorias. O primeiro é o conhecimento resultante do estudo da natureza. Esse conhecimento é real e não muda, se você o estudar da maneira correta. Os alquimistas chamam isso de conhecimento “fixo”. Assim também é o conhecimento adquirido através da física, química, alquimia, astronomia, astrologia, etc… Neste domínio, o homem não pode ter influência sobre as leis que está adquirindo. Ele só pode usar essas leis se as obedecer. Você só pode dominar a Natureza obedecendo-a.
Por outro lado, a segunda categoria de conhecimento vem de convenções humanas como as leis civis, embora estas se esforcem para refletir os princípios gerais do equilíbrio encontrado na natureza. Este conhecimento é transmitido através dos costumes, da vida social e mais ainda através dos dogmas religiosos. É um conhecimento artificial criado pelo homem e é modificado por mudanças na sociedade ou religião. Pondere isso. É importante fazê-lo, porque nosso superconsciente não aceita elementos de conhecimento contrários às leis da natureza. Convenções humanas não dizem respeito ao superconsciente. Portanto, é – quase – inútil tentar transmiti-los, exceto por um pequeno ponto de ética – o ponto referente à nossa atitude em relação à sociedade em que vivemos.
Somente o Iniciado é um ser livre. A liberdade física depende da sociedade em que vivemos e da nossa posição nesta sociedade. A verdadeira liberação, no entanto, é obtida através da limpeza mental. Durante o curso da vida comum, muitas pessoas renunciam a certos comportamentos ou satisfações simplesmente porque estão obcecadas por falsos valores que impregnam sua consciência física. Essa impregnação é resultado de costumes sociais, dogmas religiosos ou mesmo leis civis que não têm relação com os princípios da Natureza ou com as estruturas internas do homem. Podemos assim observar muitos bloqueios mentais.
Cada um deve limpar em si tudo o que impede a ampliação de seu ponto de vista, sua tolerância e sua generosidade de coração. Em nenhum caso, você deve se apaixonar por suas ideias. Compare o novo com o que você já tem e escolha o que parece melhor. Você deve também estar disposto a abandonar velhas ideias.
Cuidado com certas Egrégoras
Temos sérias razões para insistir que cada aluno trabalhe para adquirir a maior liberdade mental possível para si mesmo no mundo físico. A iniciação genuína é uma libertação completa. Como o seu Eu Superior pode ajudá-lo a se libertar se você não fizer isso por você mesmo no reino que já lhe é acessível?
Uma segunda razão significativa para insistir neste ponto é o assunto das egrégoras. O que é uma egrégora? É a entidade psíquica e astral de um grupo. Todos os membros de um grupo, uma família, um clube, um partido político, uma religião ou mesmo um país, estão psiquicamente incluídos na egrégora da organização a que pertencem. Claro, cada um de nós pertence a várias egrégoras ao mesmo tempo. Portanto, cada indivíduo que está envolvido em um grupo recebe as influências das egrégoras, que é a contrapartida astral do grupo, em sua psique. Este processo é inconsciente.
As desvantagens resultantes são, primeiro, algumas influências psíquicas perturbadoras na maioria dos casos e, segundo, uma restrição da liberdade interior. É impossível libertar-se de certas egrégoras, por exemplo as egrégoras do país em que vive. No entanto, devemos libertar-nos de todas as egrégoras que não são essenciais. Uma egrégora, na verdade, cresce a partir do apoio dos membros que a constituem, que, por sua vez, por meio de suas repetidas ações, a vivificam, de alguma forma ajudando-a a manter seu poder. Para um principiante, é aí que reside o perigo, ainda mais pela tendência do homem a buscar proteção, cujo preço muitas vezes é a perda da liberdade. Devemos ressaltar aqui que a associação Filósofos da Natureza não realiza nenhum ritual de grupo para reduzir ao mínimo a influência de sua egrégora. Tenha cuidado. A Sabedoria Eterna é tal que nascemos onde as coisas são melhores para nossa evolução – ao contrário do que às vezes pode parecer – e, portanto, a liberdade mental não deve nos transformar em desistentes ou desajustados. Deve simplesmente abrir a liberdade do caminho interior enquanto nos liberta de obstáculos desnecessários.
Pensamento Positivo
Um elemento que também é muito importante para o sucesso no caminho esotérico é a eliminação da negatividade da mente. Esforce-se para ver o lado positivo das coisas, para a priori conceder o lado positivo.
Depois de estudar e ponderar sobre uma questão, forme seu ponto de vista; esteja ciente de seu aspecto negativo, mas primeiro se esforce para ver seu lado positivo, por mais fraco que seja. Novamente a influência da Palavra. Como sabemos que a fala do homem está em relação, em ressonância com a Palavra, devemos evitar palavras ou frases de conotação ou qualidade negativa. Em vez de afirmar diretamente o aspecto negativo de uma coisa, é melhor expressar positivamente o reverso de sua característica negativa. Por exemplo, se pela Palavra você deseja influenciar o clima, não o formule como: “Desejo a chuva”, pois a maioria das pessoas considera a chuva consciente e inconscientemente – um obstáculo, mas peça que a terra receba a água que ele precisa satisfazer sua fome e sede. A resistência será menor.
Na mesma esfera de influência mental, se a princípio você não se sentir bem inclinado a um indivíduo, tente primeiro um contato para verificar se uma harmonia pode ser estabelecida ou não. Da mesma forma, quando uma ideia ou um projeto é apresentado, não o recuse imediatamente. Sempre se dê algum tempo para pensar, para meditar antes de dar sua resposta, e examine bem ambos os aspectos – o positivo e o negativo – mas sempre comece com o positivo.
Trabalho no Oratório
Já falamos sobre alguns aspectos do oratório e agora completaremos a discussão deste assunto tendo em vista o que precisamos realizar neste momento inicial: É melhor reservar um quarto exclusivamente para esta finalidade (2 m² é o suficiente); Isso não é essencial, no entanto.
A CONFIGURAÇÃO
- Um pequeno altar de madeira caso contrário uma pequena mesa, qualquer outro suporte está bem.
- Uma cadeira confortável ou uma poltrona
- Um espelho no qual você pode ver sua cabeça e peito
- 2 castiçais
- Um queimador de incenso
- Caderno ou fichário dividido em seções
- Meios de regulação da luz (elétrica ou solar)
- Isolamento acústico da melhor forma possível
- Temperatura confortável
- Ventilação suficiente
PREPARAÇÃO ANTES DE ENTRAR NO ORATÓRIO
Limpe-se com água. Tome um banho e medite sobre a água limpando seu corpo. Coloque roupas limpas. Beba um copo de água, (Mens sana in corpore sano)
REGRAS A SEREM APLICADAS NO ORATÓRIO
A. Trabalho Intelectual: Leia, estude as lições, repita os exercícios, tome notas. Sempre leia os exercícios propostos completamente antes de fazê-los. O altar pode ser usado como suporte para escrever se você não tiver nenhum outro suporte disponível. Iluminação normal. Você também pode queimar alguns incenso.
B. Trabalho Esotérico:
– Luz fraca ou escuridão
– Acenda as duas velas
– Acenda o Incenso
– Sente-se confortavelmente. Assuma a posição hierática: tronco na vertical, mãos nas coxas, coxas separadas, pés apoiados no chão, levemente separados.
1. Respiração: por um minuto ou dois, faça o exercício de respiração quadrada:
a. pulmões vazios, inspire por 5 segundos;
b. pare por 5 segundos;
c. expire por 5 segundos;
d. pare por 5 segundos.
Primeiro, não ultrapasse 4 ou 5 segundos em cada fase. Pare imediatamente se ocorrer qualquer dor ou desconforto.
2. Esforce-se para ficar mentalmente calmo e se concentrar no fato de que você deve ouvir o Eu Superior.
3. Realize o trabalho ou o exercício que escolher e, principalmente, tome notas no final da sessão de oratória, pois é impossível fazer todos os exercícios em uma única sessão.
4. Em cada sessão:
a. seja positivo;
b. pense por conta própria para alcançar uma maior liberdade de pensamento, longe de todas as egrégoras.
c. abra seu coração e ouça
d. medite de acordo com as influências do dia no caderno dos experimentos
e. tente obter um vazio mental: quando sua mente está em branco, você não pensa mais!
f. escolha um gesto ou uma frase que signifique que o trabalho está terminado. Anote o sinal que você escolheu e não o altere por um período de tempo.
EXERCÍCIO INICIAL PROPOSTO:
Concentrando-se em um tabuleiro de damas:
- encontre um tabuleiro de damas (de preferência um de 8×8 quadrados) com quadrados pretos e brancos.
- coloque-o horizontalmente à sua frente
- coloque as velas acesas em ambos os lados.
- fixe seu olhar no tabuleiro de damas. Isso não acontece necessariamente na primeira sessão, mas o tabuleiro de damas progressivamente assume uma cor uniforme, os quadrados tendem a desaparecer. Os quadrados brancos representam a energia ativa, os pretos a energia passiva. A cor uniforme é o resultado de um equilíbrio dos dois. O exercício quando concluído com sucesso contribui para o reequilíbrio dessas energias em nós.
- feche a sessão com o sinal que você escolheu.
Esta lição pode parecer longa e dispersa. No entanto, parece essencial fornecer, desde o início, todas as informações que podem ajudá-lo a compreender o estado de espírito apropriado necessário para realizar um trabalho esotérico bem-sucedido.
ORA E LABORA!
Alimente sua alma com mais:
Conheça as vantagens de se juntar à Morte Súbita inc.