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Cultos Afro-americanos

Rituais da Santeria

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Existem vários níveis de iniciação na religião. O primeiro nível consiste em receber um ou mais colares nas cores do Orishas. O segundo nível envolve a receber um ou mais Orishas, ​​normalmente os guerreiros (Elegua, Ogun, Ochosi, Osun) ou Olokun (o orixá das profundezas do oceano). O terceiro nível envolve ter a cabeça lavada a um orixá particular(raspar a cabeça aqui no Brasil). Esta cerimónia é geralmente um precursor para a recepção de OCHA. O iniciado é “coroado” numa complicada série de cerimónias que envolvem toda uma comunidade de Santeros. A OCHA é presidida por um Oba, ou Oriate, ou seja o sumo sacerdote da Santeria, quem tem o conhecimento de todas as cerimónias e os segredos da religião. Ao terceiro dia após o início das cerimónias, o sacerdote recém-coroado, chamado de Iyawo, é apresentado ao “bata” (tambores sagrados) e a comunidade. O iniciado está vestido com uma roupa tradicional em cetim nas cores do Orixá coroação. Em seguida, o akpon (vocalista) canta um ciclo completo de músicas do Orisha para Deus saber, através dos tambores sagrados, todas as cerimónias que o iniciado tenha sido submetido. Após a iniciação, o Iyawo devem vestir-se de branco durante um ano. Para os três primeiros meses, as mulheres usam um xale em público e homens usam calças compridas e mangas compridas. As refeições são comidas num tapete no chão. A cabeça do Iyawo é sempre coberta, para proteger a coroa delicada. Iyawos não deve beber ou ficar fora depois de escurecer. A vida Iyawo deve ser tão tranquila quanto possível. Em essência, o Iyawo é um bebê, e é tratado como tal pela comunidade.

Bembé

Um ritual importante é um Bembe. Esta cerimônia convida o orixá se juntar à comunidade com o uso de tambores, cantoria e danças.

O Orixá pode apenas se fazer sentir pelos presentes ou pode incorporar em um dos iniciados, fazendo danças e passando mensagens, fazendo trabalhos, etc.

Sacrifício

Sacrifício de animais é fundamental para a Santeria e o animal é sacrificado como alimento ao Orishá. Ao contrário dos cultos brasileiros, a Santeria usa os animais sacrificados não para alimentar as entidades com sangue ou com a energia de morte, mas sim como uma imolação bíblica.

Os seguidores de um Orixá pode oferecer alimentos e animais sacrifício para eles, a fim de construir e manter um relacionamento pessoal com o espírito. O processo não só traz o adorador mais perto de seu orixá, mas torna-os mais conscientes da presença do orixá dentro deles. Este é um processo mútuo, a comida é essencial para o Orishas apesar deles também serem alimentados por outras formas de adoração e louvor. Sacrifícios são realizadas para os eventos da vida como nascimento, casamento, morte além de também serem usados ​​para a cura.

Animais para o sacrifício incluem galinhas (o mais comum), pombos, patos, porquinhos da índia, cabras, ovelhas, e as tartarugas.


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