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Por Aluizio Fontenelle, Exu, 2ª Ed. Capítulo Dezoito.
Pelos Dogmas e Misticismos criados pelas diversas religiões, acreditou-se que o mundo era dominado por Divindades, as quais, com origens nas diversas, partes do mundo, alastraram-se em todos os sentidos, e o objeto concreto da palavra “CRER”, era tido como palavra divina, significando a ciência de um sentimento que habitava dentro dos corações humanos, aliada ao dogma principal da crença, que é a “FÉ” provada pela própria fé.
Os adeptos do Messianismo cultuavam a sua doutrina, aplicando-lhe duplo sentido de interpretação; de um lado, a aplicação à nossa faculdade psicológica de deduzir das consequências, e da criação dos princípios, a aplicação da razão absoluta, que é o grande objeto da filosofia. Por outro lado, a aplicação à nossa faculdade psicológica do sentimento moral e do sentimento religioso, a aplicação da razão absoluta, que é o grande objeto das crenças religiosas.
Tendo sido enviado ao mundo, o Divino Messias em socorro da humanidade que se havia mergulhado num caos de ignomínia e desespero pela tirania dos sentidos e orgias da carne, seria preciso que ele fosse concebido como um verdadeiro Deus. Para tanto, não lhe bastou o fato de ser apenas o “FILHO DE DEUS FEITO HOMEM”. Necessário se tornaria que ele, um perfeito iniciado nos dogmas da alta magia, aprimorasse ainda mais esses poderes, e, segundo várias crenças, inclusive as próprias leis católicas, são unânimes em afirmar que Jesus, refugiou-se nos “Templos do Himalaia”, para com José de Arimateia, aprender e cultuar os processos da ALTA CIÊNCIA KABALÍSTICA. É bem verdade que depois, o discípulo superou o mestre; entretanto, nos dias atuais que ora atravessa- mos, essa ciência progride, e inúmeras são as seitas que dela lançam mão para a realização de grandes empreendimentos.
A doutrina Espírita, cultua a ciência da Kaballah em grande parte do seu ritual, pois, os “Grandes Orixás” nada mais praticam do que essa consagrada ciência, cuja origem teve princípio nos primórdios da criação do mundo, e que o próprio Jesus Cristo glorificou.
Deturpada entretanto pela inconsciência do homem, dividiram-se os pensamentos, e a arte da ciência oculta, tomou novos rumos, onde, tomando outras denominações, e sendo aproveitada pelos espíritos do mal, transformou-se também em Magia Negra, em completo desequilíbrio de sentimentos puros e humanitários.
Com o poder do seu raciocínio, o homem invoca o DEMÔNIO na prática da Magia Negra, e os Gênios do Mal assolam o mundo material e espiritual, na esperança de que podem dominar o reino do Céu.
Por outro lado, os Gênios do Bem, batalham dia e noite contra seus nefastos inimigos, certos de que a vitória penderá eternamente para as forças do bem, até que o mundo se reintegre na sua verdadeira condição de obra divina.
Os Orixás da Umbanda trabalham na Magia Branca, praticando a caridade material e espiritual, ao passo que os Exus, trabalham na Magia Negra, certos de poder arrastar para o abismo todo aquele que tem sede de conquista e ambições desmesuradas.
Certos estão aqueles que mais próximos da verdade, usam as forças ocultas, no sentido altruístico de amor, de igualdade e de aperfeiçoamento espiritual.
Que se combatam todas as forças do mal, utilizando-se das mesmas para benefícios em prol de um mundo melhor, em vez de utilizarmos essas mesmas forças para práticas que não condigam absolutamente com a nossa condição de seres que desejam e que pugnam pelo aperfeiçoamento do espírito.
Representação simbólica dos “AGENTES MÁGICOS” que influem nos trabalhos de “MAGIA NEGRA”, segundo as superstições conhecidas através dos séculos.
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Revisão final: Ícaro Aron Soares.
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