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A prática da Magia Evocativa, apesar de tão conhecida, quase nunca foi descrita com exatidão.
O único trabalho que contém a descrição exata de uma evocação mágica é o fabuloso livro “The Practice of Magical Evocation”, de autoria de Franz Bardon.
Aliás, não há obra mais completa, no tocante a Magia e Cabala, do que a de Franz Bardon, composta de apenas quatro volumes, que reputo indispensáveis para todo estudioso e praticante da Magia (ver bibliografia).
Posso afirmar que esta é a primeira vez que é publicado, em português, um texto com a realidade, e só a realidade, de uma Evocação Mágica.
É bom ressaltar que, para o sucesso numa operação mágica desse tipo, muito treino e dedicação são essenciais; creio que a prática assídua de faculdades mágicas bem desenvolvidas por um método racional e seguro, como o encontrado na obra “Initiation Into Hermetics” (“Iniciação ao Hermetismo”), de autoria do mesmo Franz Bardon, é mesmo imprescindível.
Há duas variedades da Evocação Mágica: a Grande Evocação e a Pequena Evocação. Na Grande Evocação, se Evoca os Deuses e Deusas, e consiste numa operação potencialmente mais perigosa que a Pequena Evocação, posto que um Deus ou Deusa pode, pela própria natureza de sua Energia, desequilibrar seriamente alguém. Já na Pequena Evocação, são Evocadas quaisquer outras Entidades, quer sejam Espíritos Planetários, Inteligências, Anjos, Demônios, Elementais, etc.
O melhor para a prática da Magia Evocativa é que possamos utilizar, para nossas operações, um cômodo exclusivamente para essa finalidade; algum cômodo aonde possamos ficar a sós, no qual somente nós teremos acesso, aonde tenhamos total privacidade e que até mesmo apenas nós façamos a limpeza, falando em termos puramente mundanos.
É claro que esta, bem como todas as demais colocações deste apêndice, podem sofrer modificações, de acordo com a necessidade do Mago. Um cômodo assim fará o papel de um verdadeiro Templo, no sentido mais amplo do termo. Se for possível ao Mago, seu Templo Mágico deverá ser guarnecido com paramentos adequados ao seu trabalho, respeitando todas as leis de analogia aplicáveis, da mesma forma que os Magos do passado o fizeram. Neste caso, o Mago localizará seu Altar no Leste. O Mago poderá, de acordo com seu grau de maturidade e crença pessoal, colocar em seu Altar uma imagem de sua Divindade, ou, como faziam os Magos do passado, um Espelho Mágico, com dois candelabros de sete braços, um em cada lado do citado Espelho Mágico, e um Turíbulo entre os dois candelabros, em frente ao Espelho Mágico, mas em posição inferior a este. No passado, os Templos Mágicos eram guarnecidos com quatro colunas ornamentadas com varias figuras simbólicas, cada coluna representando um dos quatro elementos ( água, ar, terra e fogo ). As paredes eram decoradas com figuras simbolizando várias divindades dos quatro elementos. No passado, bem como nos dias atuais, somente uns poucos poderiam ter um Templo Mágico assim luxuoso e sofisticado. Mas isso não deve desestimular o Mago, pois, não importa sua situação financeira, ele (ou ela ) será capaz de realizar suas operações mesmo que não disponha de um local como o descrito anteriormente para seu uso. Na verdade, um Mago competente poderá levar a cabo uma Evocação Mágica em qualquer lugar, seja um quarto, uma cozinha, uma edícula, um sótão ou um porão, desde que tenha sua privacidade garantida durante seu trabalho.
Mesmo que isso torne-se impossível, o Mago ainda poderá praticar sua Arte em qualquer local isolado, ao ar livre, desde que não seja perturbado.
– “A Evocação de uma Entidade”
– o Mago deve escolher a Entidade a ser evocada, ou ainda qual a força planetária ou elemental com a qual deseje estabelecer contato;
– isto é muito importante, pois só assim o Mago saberá de antemão, quais as considerações relativas às leis da analogia deverá ter em mente, especialmente no que diz respeito à acumulação de luz colorida adequada à esfera em questão;
– tendo escolhido a quem deseja evocar, o Mago deverá ter em mente o que pretende obter da força em questão, elaborando portanto um plano preciso de ação;
– antes da evocação própriamente dita, o Mago deverá tomar um banho de higiene completo, pois uma operação mágica dessa natureza requer não somente uma alma e um espírito limpos, mas também um corpo físico limpo, especialmente quando estivermos evocando inteligências positivas e elevadas;
– não sendo possível tomar um banho completo, o Mago deverá, ao menos, lavar cuidadosamente suas mãos; esse procedimento não deverá jamais ser esquecido;
– ao lavar-se, o Mago deverá concentrar-se na idéia de que todos os aspectos desfavoráveis, física e psiquicamente falando, irão embora com a água que se vai;
– preparado dessa maneira, o Mago toma um a um seus implementos mágicos, do local aonde estavam guardados, e os deposita num pedaço limpo de tecido, preferivelmente novo, que estava guardado junto com os implementos mágicos, com a finalidade de manter os ditos implementos livres da poeira;
– providencie para que seu isolamento do mundo exterior seja completo, tanto para que você não se distraia com acontecimentos alheios a sua operação, quanto visando evitar o olhar curioso de outras pessoas;
– feche as cortinas, abaixe a campainha do telefone, até mesmo desligue a chave geral da eletricidade de sua residência, para evitar distrações durante seu trabalho;
– a evocação tem início no momento em que você começa a se vestir; ponha, portanto, atenção especial nesse ato, concentrando-se totalmente na operação que se seguirá;
– vista-se com roupas de seda- no frio, use roupas de baixo em seda – e calçados que sejam um tipo de chinelos fechados, adequados ao uso especial que se tem em mente;
– tenha em mente que, ao vestir-se com suas vestes mágicas, você estará formando uma proteção contra toda e qualquer influência desfavorável que venham do universo visível ou mundo invisível;
– ao vestir-se, tenha em mente que seu corpo está totalmente protegido contra influências de quaisquer seres, pouco importando se bons ou maus;
– essa absoluta certeza deve permanecer na mente do Mago o tempo todo de sua operação mágica, de estar absolutamente isolado de toda e qualquer influência externa;
– ponha então, em volta de sua cintura, o cinturão mágico, tendo em mente que você é o Soberano de todos os elementos, o Mestre de todos os Poderes;
– finalmente, ponha em volta de sua cabeça a tiara mágica ou coroa mágica com a sensação de uma verdadeira união com Deus, e sentindo que não é você, mas Deus é quem está levando a cabo a operação;
– você deverá unir-se com o princípio Divino dentro de si de tal forma que se sentirá como a própria Divindade;
– acenda agora sua Lâmpada ou Lamparina Mágica, que deverá “encher a sala” com a “cor da esfera” em questão;
– coloque-a num local em torno do qual você traçará seu Círculo Mágico, ou pendure-a no centro do cômodo;
– não há a necessidade de que a Lamparina seja localizada no centro exato do cômodo, sendo a única e real vantagem de centralizá-la ter-se a luz distribuída por igual;
– o próximo passo será a colocação dos Espelhos Mágicos, e impregná-los; poderemos utilizar apenas um Espelho Mágico, ou idealmente dois;
– um dos espelhos servirá para a manifestação da entidade evocada no mundo físico, enquanto o outro espelho servirá para afastar influências indesejáveis;
– tendo consciência de que não é você, mas a própria Divindade, quem está levando adiante a operação mágica, crie, com o auxílio de sua imaginação, um grande mar de luz, na coloração adequada a esfera em questão, o qual, também pela imaginação, você acumulará do universo na superfície do Espelho Mágico, de maneira que toda a superfície do Espelho Mágico seja tomada pela cor;
– o poder daquela iluminação condensada deverá ser tão forte a ponto de iluminar totalmente a sala em que se opera;
– nesse momento, você deve usar de sua imaginação, criando em seu ser a impressão de que aquela luz acumulada é na verdade uma “matriz de poder”, um fluido, que quase possa ser observado com a visão física;
– de qualquer forma, você deverá ter a impressão permanente de estar movendo-se em meio a uma oscilação colorida, na sala da operação;
– essa é a forma de preparar magicamente um ambiente para a operação mágica em questão; assim preparado o ambiente, que está em perfeita sintonia com a entidade evocada, não há mais obstáculo algum para a manifestação do ser em questão, pois a entidade sentirá a atmosfera propícia para a sua manifestação;
– enquanto você está acumulando a luz no ambiente, deverá manter em sua mente a idéia firme de que está fazendo isso com a finalidade de que o espírito evocado se condense de tal forma que possa ser visto por seus olhos físicos e ouvido com seus ouvidos físicos;
– impregnando o ambiente com a luz na cor escolhida, não se esqueça de desejar repetidamente que a luz/poder em questão permaneça acumulada na superfície do Espelho Mágico e na sala até que você a “dissolva” por força de sua imaginação;
– agora é hora de impregnar o Espelho Mágico com o princípio do Akasha. Projete, por força da imaginação, na superfície do Espelho, que previamente deveria ter sido coberta com um condensador fluídico, o desejo de que nenhum ser perturbador, nenhum espírito zombeteiro, nenhuma força indesejável, nada nesse sentido penetre em seu ambiente de trabalho;
– esse foi o segundo passo na Evocação Mágica;
– a sala de trabalho está agora adequadamente impregnada;
– pegue então um pedaço de papel mata-borrão e corte-o num formato adequado à esfera que será evocada, ou seja:
- Saturno = triângulo
- Júpiter = quadrado
- Marte = pentágono
- Sol = hexágono
- Vênus = heptágono
- Mercúrio = octógono
- Lua = nonágono
- Terra (e quaisquer outras esferas) = círculo
– no centro do papel, trace, na cor da esfera em questão, utilizando-se de um lápis colorido, o signo/assinatura/sigilo da entidade em questão, ou o pentagrama/hexagrama da força desejada, respeitando, nesse último caso, o ponto de início e o ponto final do desenho;
– simbolicamente, trace novamente o desenho com seu dedo ou com seu Bastão Mágico, concentrando-se nas qualidades da energia/entidade que se evoca;
– seria conveniente umedecer o papel com um condensador fluídico, deixando-o secar a seguir;
– concentre-se também na idéia de que a entidade evocada está ligada ao desenho, e reagirá a qualquer tempo, estando disposta a atender ao Mago em seus desejos;
– tenha em mente, ao traçar o desenho, que não é você quem o faz, mas Deus, e que, portanto, a inteligência evocada renderá absoluta obediência a Deus;
– com esta atitude meditativa, uma falha é impossível;
– seu “Selo Mágico” está pronto, e você poderá começar a preparar o “Círculo Mágico” e o “Triângulo Mágico” ;
– se você já tiver um círculo bordado num pedaço de tecido, ou pintado num pedaço de papel, ponha esse círculo no chão, ao lado do triângulo, e re-trace o círculo com seu Bastão mágico, ou com sua mão direita, ou ainda com um dos dedos de sua mão direita;
– fazendo isso, medite na idéia de que o círculo representa a eternidade, o microcosmo e o macrocosmo, que ele simboliza o universo inteiro em seus aspectos menor e maior;
– sua meditação deverá ser tão perfeita, desde o início desse trabalho, de forma que nenhuma outra idéia penetre em sua mente;
– siga agora o mesmo procedimento com relação ao triângulo mágico, que também deve estar pronto como o círculo mágico, re-traçando o triângulo de forma idêntica ao que foi feito com o círculo mágico;
– medite, durante essa operação, que o triângulo representa o mundo tridimensional, isto é, o plano mental, o plano astral e o plano físico;
– para evitar que a inteligência que se deseja evocar não se manifeste apenas em sua forma mental, mas também em suas formas astral e física, é necessário que se inclua este desejo ao concentrar-se em sua atitude meditativa rumo ao triângulo;
– sua imaginação no momento de retraçar tanto o triângulo quanto o círculo são igualmente importantes e imprescindíveis;
– o Mago deverá determinar a forma e a envergadura da efetividade da inteligência de quem se deseja a manifestação;
– caso o Mago omita este ponto, a entidade lhe aparecerá apenas em sua forma mental e conseqüentemente apenas na mente do Mago;
– a manifestação da entidade só poderá ocorrer se todas as precauções e procedimentos forem precisamente observados e tomados;
– terminada toda esta fase, coloque o triângulo em frente do círculo e ponha o “Selo” no centro do triângulo;
– obviamente o “Selo” deverá ter sido preparado de acordo com o indicado anteriormente;
– alguns Magos intensificam o efeito tridimensional do ser evocado colocando em cada ângulo do triângulo uma espiriteira, portanto três ao todo, e as acendendo;
– o combustível a ser utilizado nas espiriteiras deverá ser um extrato de aguardente ( ou rum, gim, uísque, etc. ) com camomila, isto é, um condensador líquido ( condensador fluídico ou fluido condensador), no qual o Mago já acumulou, com o auxílio da imaginação, o mundo tridimensional;
– quando as espiriteiras, guarnecidas de pequenas mechas, estiverem queimando, da mesma forma que as espiriteiras de laboratórios, o poder da imaginação concentrado no combustível lentamente se expandirá no ambiente enquanto o fluido lentamente se consome;
– dessa forma, a materialização da entidade evocada terá total apoio;
– que fique bem claro que a utilização das espiriteiras não é absolutamente necessária, mas é um bom auxílio, especialmente para os iniciantes, pois um iniciante nas práticas evocativas necessita de um maior número de acessórios que um Mago experiente neste departamento;
– os novatos poderão colocar as lamparinas ou espiriteiras em intervalos regulares, não somente nas pontas do triângulo eqüilátero, mas também em torno da linha que demarca o círculo mágico;
– a quantidade de lamparinas colocadas dentro do círculo dependerá do número análogo do planeta relevante;
– o número de lamparinas/espiriteiras a ser utilizado é análogo ao número atribuido a esfera em questão, como se segue:
- Terra = 10
- Lua = 9
- Mercúrio = 8
- Vênus = 7
- Sol = 6
- Marte = 5
- Júpiter = 4
- Saturno = 3
– o Mago poderá ainda simbolizar os elementos no círculo, quando então necessitará de apenas quatro lamparinas;
– o próprio Mago, em pé no centro do círculo, representará o quinto elemento, o princípio do Akasha ou Éter;
– ao colocar as lamparinas, o Mago leva em consideração os quatro pontos cardeais, colocando as lamparinas a Leste, Oeste, Sul e Norte do círculo;
– é deixado ao critério do Mago expressar com as espiriteiras o número planetário em questão ou simbolizar os elementos;
– claro que o Mago poderá traçar três círculos concêntricos, colocando no círculo intermediário as quatro lamparinas simbolizando os elementos, no círculo externo colocará o número de lamparinas análogo ao número atribuido a esfera da entidade que será evocada, ficando, é obvio, o Mago, no centro do menor dos três círculos concêntricos;
– obviamente, a utilização das espiriteiras na forma indicada complicará bastante a preparação para a evocação, mas a pessoa apta a utilizar tais lamparinas não desistirá da utilização desse apoio, pois quanto maior o número de apoios para a consciência o sujeito tiver no seu início, melhor serão os resultados;
– agora entra em cena o turíbulo ou incensário;
– o Mago poderá colocá-lo entre o círculo e o triângulo ou diretamente no triângulo;
– o turíbulo deverá ser guarnecido com carvão em brasa ou com um pavio ou mecha, e sobre a chama/brasa uma pequena placa de cobre será fixada;
– essa placa é que será aquecida pelo calor da chama/brasa;
– o pó a ser incensado deverá, em todos os casos, corresponder a esfera do ser evocado, e deverá ( o pó ) ser colocado sobre a placa de cobre;
– apenas pequenas quantidades deverão ser utilizadas, de molde que no ambiente sinta-se o suave aroma da fragrância incensada, ao invés de poluir o ambiente com uma densa fumaça que perturbará o trabalho;
– como alternativa do pó a ser incensado, pode-se utilizar uma tintura aromática, sempre respeitando a lei das analogias;
– caso você não deseje utilizar o turíbulo durante a operação mágica, poderá pingar algumas gotas da essência adequada num pedaço de papel mata-borrão;
– em qualquer dos casos, o aroma agradável à inteligência evocada facilitará a materialização do ser em nosso mundo físico;
– incensar o ambiente, na verdade, não é tão importante quanto querem alguns autores; é só mais um apoio;
– nunca utilize substâncias tóxicas, venenosas ou entorpecentes para incensar o ambiente, sob pena de perder o controle da situação; evocação mágica é algo muito sério e pode mesmo ser bastante perigoso;
– caso o Mago esteja evocando um ser não pertencente a nenhuma das sete esferas planetárias, sob o qual não tenha certeza com respeito as correspondências análogas, deverá utilizar como incenso um condensador líquido universal;
– a regra anterior aplica-se amplamente aos seres da zona da terra e dos elementos terrestres;
– obviamente o condensador em questão deverá ser adequadamente impregnado, isto é, a acumulação da luz adequada a operação deverá ser feita da mesma forma que nos outros procedimentos semelhantes, concentrando-se ao mesmo tempo no desejo de sucesso;
– uma boa mistura universal é composta dos seguintes elementos, em partes iguais em volume:
- incenso de igreja
- mirra
- estoraque
- benjoim
- aloés ( babosa )
– uma fórmula universal como a descrita no item anterior tem serventia em todas as situações;
– para o ato de incensar, apenas uma colher de café, rasa, será a quantidade ideal de cada componente a ser utilizado, para que tenhamos, ao incensar, somente um agradável aroma, e não um fumaceiro terrível com um cheiro insuportável;
– feito isso, mais um passo preparatório da evocação mágica foi cumprido, e poderemos passar então a evocação mágica própriamente dita;
– tratando-se de um ser positivo, isto é, bom, poderemos colocar nossa espada em nosso cinturão, no lado esquerdo do corpo;
– se tivermos entre os nossos implementos mágicos uma adaga, faca ou punhal, deveremos colocar isso também no cinturão;
– isso faremos pois, um ser positivo, não importa de qual esfera proveniente, dificilmente requerera o uso da espada ou faca;
– se, porém, estivermos evocando um ser negativo, isto é, mau, demoníaco, deveremos empunhar nossa espada em nossa mão direita, como símbolo da vitória; nosso bastão mágico, neste caso, estaria em nossa mão esquerda;
– colocando sua espada no cinturão, você estará expressando a idéia de que o ser evocado não será forçado, de modo algum, a satisfazer seus desejos;
– com seres insubordinados ao Mago, porém, não há outro meio de controlá-los exceto com a espada;
– seres demoníacos, negativos, são comandados pelo Mago com o auxílio da espada flamígera, como símbolo da vitória, para que a entidade em questão lhe renda absoluta obediência e satisfaça todos os seus desejos;
– não há ser demoníaco algum que o Mago não consiga controlar e submeter a sua vontade;
– tudo o que é necessário fazer é que o Mago aponte sua espada para o lugar aonde ele deseja que o ser se manifeste, e isto ocorrerá prontamente, além do que o ser negativo em questão atenderá prontamente a todas as determinações do Mago;
– desde que todo ser tem um instinto de auto-preservação, todos os demônios temem a espada mágica ou punhal mágico, pois em verdadeira comunhão com Deus, uma espada mágica pode, figurativamente falando, despedaçar qualquer demônio;
– tome seu bastão mágico em sua mão direita, fique bem no centro do círculo e concentre-se na idéia de que você é o centro, de que você é Deus, o soberano de todas as esferas, e de que você está, ao mesmo tempo, na esfera/planeta da inteligência desejada;
– como o princípio divino, você chamará, em sua mente, a entidade desejada, ao mesmo tempo em que você chama o nome dela, em sua mente, por toda a esfera/planeta dela;
– você deve se convencer que a sua chamada será ouvida em todo canto da esfera daquela entidade;
– simultaneamente, tenha em mente que, sendo Deus, você será o Deus daquele ser também, que, então, lhe ouvirá também;
– permaneça nesse estado fatigante por alguns instantes, pois então seu espírito conceberá que a entidade evocada está lhe respondendo em sua mente;
– desde que você está com toda a sua consciência na esfera em questão, você primeiramente ouvirá a voz da inteligência em questão como se ela emanasse das mais profundas REGIÕES do seu espírito;
– assim que você ouvir a voz da entidade e assim que você tiver a certeza de estar vendo a entidade em espírito, retorne ao seu espírito, mantendo-se consciente de ser Deus, e você tornará a unir sua alma com seu corpo físico;
– agora chame novamente pela entidade, sussurrando o nome dela, repetindo esta forma de chamar pela entidade algumas vezes;
– você então perceberá repentinamente que a entidade evocada está presente em sua atmosfera astral, que ela está presente na sala de evocações;
– se sua operação foi corretamente executada até aqui, aonde o ser veio até seu local de trabalho, sobre o “selo” colocado no centro do triângulo mágico, fale em voz baixa ou em tonalidade normal que ela, a entidade, deverá apresentar-se a você fisicamente;
– no momento de transição entre o plano astral e o plano físico, não se esqueça de convencer-se das três formas de existência da sua personalidade, de forma que você se sinta unido ao seu corpo astral como um espírito e que você está ao mesmo tempo nesses dois corpos e em seu corpo físico;
– esse ato de auto-controle é para auxiliar o ser evocado a seguir o curso de seus pensamentos e para conduzí-lo de sua própria esfera até a esfera que você lhe preparou em seu templo;
– isto significa que o ser aparecerá em sua forma mental e em sua forma astral, e dependendo do seu poder materializador, ele também assumirá um corpo físico condensado;
– você poderá agora ver e ouvir a entidade evocada em seu triângulo mágico, ou, se você preparou adequadamente seu espelho mágico para a aparição da entidade, ela aparecerá no espelho mágico em concordância com seu lay-out simbólico de qualidades da esfera relevante, de molde que você estará apto a contactar a entidade de forma consciente;
– a entidade aparecerá com sua aparência real;
– procure observar o máximo de detalhes da entidade, para anotar posteriormente em seu diário ou livro mágico;
– aguarde ela dirigir-se a você primeiro, nunca tome a iniciativa;
– procure, se for de seu interesse, combinar com o ser uma forma mais simples de contactá-lo no futuro;
– operações desse tipo lhe proporcionarão experiências as mais variadas;
– após pedir o que você deseja da entidade, obviamente dentro da envergadura de poder e natureza do ser, e obtendo dela alguma promessa do cumprimento do seu desejo, ou de ter obtido o conhecimento almejado, ou seja lá o que for, só lhe resta enviá-la de volta;
– você deverá agradecer individualmente ao ser, expressando seu contentamento pelo fato de que ele, o ser, o reconheceu como um Mago genuíno, e foi obediente a você, e então você lhe pedirá que retorne a sua esfera original;
– com toda a sua consciência, você se colocará na esfera do ser evocado, e concentrar-se-á por meio de sua imaginação que o ser evocado está retornando da esfera parcial criada em seu templo para sua esfera, seu domicílio;
– feito isso, você retornará como um Mago em plena consciência para a sua consciência normal, pondo portanto fim a evocação;
– permanecendo no templo, após o fim da operação, você se sentirá num estado de graça, feliz, excitado;
– você poderá, ainda, repetir mentalmente toda a operação, passo a passo, para recordar cada detalhe;
– com o auxílio de sua imaginação, dissolva a luz acumulada no universo, tire o “selo” de dentro do triângulo, pondo-o em local seguro;
– deixe agora o círculo, sem risco algum, retire as lamparinas, etc.;
– guarde todos os implementos mágicos;
– escreva tudo detalhadamente em seu diário mágico, exceto se for orientado de forma diferente pela entidade evocada, com respeito a algo específico;
– aos poucos, contactando as mais variadas inteligências, sua experiência crescerá tremendamente, e bons resultados serão a regra;
– a descrição de uma evocação mágica completa está terminada.
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