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Alta Magia

Introdução ao Hermetismo – Iniciação ao Hermetismo

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Quem porventura pensa em encontrar nesta obra só uma coleção de receitas com as quais poderá alcançar fama, riqueza e poder sem nenhum esforço, ou então tenciona derrotar seus inimi­gos, com certeza vai se decepcionar a desistir de ler este livro.

Muitas seitas a escolas espirituais vêem no termo “magia” nada além de simples feitiçaria a pactos com os poderes obscuros. Por isso não é de se admirar quando a simples menção da palavra já provoca uma espécie de horror em certas pessoas. Os prestigi­tadores, mágicos de palco, charlatães, ou como são chamados, fazem um mau use do conceito de magia, o que até hoje contribuiu muito para que esse conhecimento mágico fosse sempre tratado com um certo desdém.

Já nos tempos antigos os magos eram considerados grandes iniciados; até a palavra “magia” provém deles. Os assim chamados “mágicos” não são iniciados, mas só forjadores de mistérios que geralmente se aproveitam da ignorância a da credulidade de um indivíduo, ou de todo um povo, para alcançar seus objetivos egoístas através da farsa a da mentira. Mas o verdadeiro mago despre­za esse procedimento.

Na realidade a magia é uma ciência divina. Na verdadeira acepção da palavra, ela é o conhecimento de todos os conhecimen­tos, pois nos ensina como conhecer a utilizar as leis universais.

Não há diferença entre magia a misticismo, ou qualquer outro conceito com esse nome, quando se trata da verdadeira iniciação. Sem se considerar o nome que essa ou aquela visão de mundo the dá, ela deve ser realizada seguindo as mesmas bases, as mesmas leis universais. Levando em conta as leis universais da polaridade entre o bem e o mal, ativo a passivo, luz a sombra, toda ciência pode ser aplicada para objetivos maléficos ou benéficos.

Como p.e. uma faca que normalmente só deve ser utilizada para cortar o pão, nas mãos de um assassino pode transformar-se numa arma perigosa. As determinantes são sempre as particularidades do ca­ráter de cada indivíduo. Essa afirmação vale também para todos os âmbitos do conhecimento secreto.

Neste livro, escolhi para meus alunos, como símbolo da ini­ciação a do conhecimento mais elevados, a denominação “magia”. Muitos leitores sabem que o tarô não é só um jogo de cartas destinado à adivinhação, mas sim um livro simbólico iniciático que contém grandes segredos. A primeira carta desse livro repre­senta o mago, que configura o domínio dos elementos a apresenta a chave para o primeiro arcano, o mistério cujo nome é impronun­ciável, o “Tetragrammaton”, o JOD-HE-VAU-HE cabalístico. É por isso que a porta da iniciação é o mago, e o próprio leitor desta obra poderá reconhecer a grande gama de aplicações dessa carta e o quanto ela é significativa.

Em nenhuma obra publicada até agora o verdadeiro signifi­cado da primeira carta do tarô foi tão claramente descrito como neste meu livro. Este sistema, montado com o maior cuidado e a mais extrema ponderação, não é um método especulativo, mas o resultado positivo de trinta anos de pesquisa, de exercícios práticos e de repetidas comparações com muitos outros sistemas das mais diversas lojas maçônicas, sociedades secretas a de sabedoria ori­ental, acessíveis somente aos excepcionalmente dotados a alguns raros eleitos. Portanto – é bom lembrar – partindo da minha pró­pria prática a indo de encontro à prática de muitos, que com cer­teza ele já foi aprovado, sobretudo pelos meus alunos, a conside­rado o melhor a mais útil dos sistemas.

Mesmo assim ainda não foi dito a também não quero afirmar que este livro descreve todos os problemas da magia ou do misticismo; se quiséssemos escrever tudo sobre esse conhecimento tão elevado, então teríamos que preencher compêndios inteiros. Mas com toda a certeza pode-se dizer que esta obra é realmente a porta de entrada para a verdadeira iniciação, a primeira chave para a utilização das leis universais.

Também não nego que em obras de diversos autores podemos encontrar aqui a ali alguns trechos explicativos, mas dificilmente o leitor encontrará uma descrição tão precisa da primeira carta do tarô num único livro.

Não poupei esforços no sentido de ser o mais claro possível em cada etapa do curso tomando as grandes verdades acessíveis a qualquer um, apesar de ter encontrado dificuldades para colocá-las em palavras simples, a fim de que fossem compreendidas por todos. Se esse meu esforço deu resultados, é uma constatação que deixo a critério dos leitores. Em alguns casos precisei deliberada­mente repetir certas afirmações para enfatizar alguns trechos espe­cialmente importantes a poupar o leitor de um eventual trabalho de folhear constantemente o livro.

Muitas vezes já ouvi pessoas se queixarem de que interessa­dos a alunos das ciências ocultas não teriam oportunidade de se­rem iniciados pessoalmente por um mestre ou guru, a que por causa disso o acesso ao verdadeiro conhecimento só seria possível para os excepcionalmente dotados ou abençoados. Muitos dos verdadeiros buscadores seriam obrigados a consultar pilhas de li­vros para pelo menos aqui a ali conseguir pescar alguma pérola de verdade. Portanto, quem se preocupa seriamente com a própria evolução a deseja obter esse conhecimento sagrado, não só por pura curiosidade ou pela satisfação de suas paixões mais imedia­tas, encontrárá nesta obra o guia certo da iniciação. Nenhum ini­ciado encarnado, por mais elevado que seja o seu grau de inicia­ção, pode oferecer ao aluno mais para o seu começo de aprendi­zado do que é oferecido neste livro. Caso o aluno sincero a leitor atencioso encontre neste livro o que ele até hoje procurou em vão, então a obra cumpriu totalmente a sua missão.

O autor

A Figura do Mago

A Primeira carta do Tarô.

Explicação do seu simbolismo.

Os reinos mineral, vegetal a animal, estão simbolicamente expressos na parte inferior da carta.

A mulher à esquerda e o homem à direita são o “mais” (plus) e o “menos” (minus) da pessoa.

No meio deles há um ser hermafrodita, homem a mulher numa única pessoa, como sinal do equilíbrio entre os princípios masculino a feminino.

Os fluidos elétrico a magnético estão representados pelas cores vermelho a azul, o fluido elétrico pelo vermelho e o magné­tico pelo azul.

Na mulher a região da cabeça é elétrica, de cor vermelha, e a região genital é magnética, de cor azul; no homem ocorre o inverso.

Sobre o hermafrodita há o globo, como marca da esfera ter­restre sobre a qual se configura o mago com os quatro elementos.

Sobre o homem estão os elementos ativos, o elemento fogo na cor vermelha e o ar na cor azul; sobre a mulher estão os ele­mentos passivos, o elemento água na cor verde e o elemento terra na cor amarela.

O meio, subindo p°.ia figura do mago até a esfera terrestre, é violeta escuro como. sinal do princípio do Akasha.

Sobre a cabeça do mago está desenhada uma flor de lótus prateada, com uma moldura de ouro a uma faixa invisível como coroa; é o sinal da divindade. No seu interior uma pedra verme­lha, um rubi, que é a pedra dos sábios, é também o símbolo da quintessência de toda a ciência hermética. No fundo à direita está o sol, amarelo-dourado, e à esquerda a lua, branco-prateada, como o “plus” e o “minus” no macro a no microcosmo, ou os fluidos elétrico a magnético.

Spbre a flor de lótus a criação é simbolizada por uma esfera, que no seu interior retrata o símbolo da força geratriz “plus” e “minus”, o ato criador a gerador do Universo.

O infindável, eterno, ilimitado a não criado é exprçsso sim­bolicamente pela palavra AUM a pela cor violeta escuro passando ao preto.


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