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Confusão egóica na Quimbanda

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por Quimbanda Brasileira

Depois de uma conversa muito produtiva com o amigo Fabrício Dias, achei muito interessante esclarecer alguns pontos sobre a Corrente L.T.J 49 que norteia os trabalhos do T.Q.M.B.E.P.N.

Partimos do princípio básico: O Ego.

Resumidamente, o Ego (Eu individual) que caracteriza a personalidade. É um estrutura influenciada pela civilização, pelos direcionamentos da sociedade e regras morais e éticas. Age como uma barreira/defesa contra os impulsos “irracionais” imbuindo o medo das consequências. O Ego está diretamente associado à realidade. Dentro de todos existe uma guerra entre o lado racional e o irracional e o Ego é uma espécie de estágio mediador, um filtro usado para que as pessoas não ultrapassem certas barreiras.

Quando citamos ‘confusões egóicas’ não estamos levando em consideração os impulsos obscuros. Entendemos se tratar de um impulso moldado pela pressão da sociedade, dos preceitos e comportamentos superficiais, do que é ou não aceitável. Vamos exemplificar:

Uma pessoa fala mal do nosso trabalho. Nosso impulso confuso e superficial faz com que o desejo de vingança seja acionado.

Entendemos esse advento de duas maneiras:

a- Trata-se de um direito natural de debater e discordar de um ideal. Vingar-se não é algo que trará evolução ou libertação, apenas saciará um momento que certamente será esquecido em pouco tempo. Nesses casos, torna-se ainda pior quando usamos a espiritualidade, pois mostramos despreparo psicológico e fraqueza.

b- Se a pessoa usa de má fé contra um trabalho, estimulando o erro interpretativo, afronta de várias maneiras e compromete um direcionamento torna-se um inimigo. Essa pessoa deve ser destruída de nossa vida. Tanto as formas materiais quanto espirituais são meios legítimos e estimulados pela Corrente 49.

Pessoas que sofrem de ‘confusão egóica’ são completamente manipuladas pelo Sistema e qualquer tipo de contradição compromete seus sentidos. Tais pessoas são espiritualmente fracas e inexpressivas. Acreditam que usando uma força espiritual (no caso Exu) possam camuflar essa fraqueza. Se recebem algum instrumento de força (como por exemplo um pó de destruição) antes de usarem vão ameaçar suas vítimas na tentativa de acua-las. Isso porque o medo delas é real e a crença nos resultados sempre depende de outras pessoas.

Um guerreiro da Quimbanda aprende que o sucesso de seus ataques depende primeiramente de uma estratégia. Como conhece seus limites, sabe lidar com impulsos superficiais. A Quimbanda fortaleceu-o ao ponto de não gastar suas energias de forma improdutiva. Não se trata de uma barreira imposta pelo Ego, afinal, todo trabalho desenvolvido aniquilou a programação impeditiva, se trata de foco! Ele não tem medo das consequências, sabe calculá-las e burlá-las e os impulsos irracionais são conhecidos e aflorados nos momentos de precisão.
Para nós, o Ego é uma barreira que deve ser aniquilada, pois os entraves da sociedade não agirão na nossa personalidade. O limiar entre a racionalidade e a irracionalidade é muito relativo. Conhecer o lado irracional é conhecer a si próprio. Exteriorizar o irracional é relevante apenas quando temos o foco preciso e autocontrole. O belo e o bestial sempre serão um só! O “Eu” não pode se castigar, punir ou remoer. Destruir o Ego é viver uma nova alquimia e esse caminho obscuro é dado apenas aos que se atrevem indagar e se revoltar contra as estruturas limitantes. O pecado só existe na mente daqueles que nele creem!

O Quimbandeiro que aprende isso se torna poderoso! Ser independente é trilhar junto com o Mestre! Garras amoladas apenas nas gargantas relevantes! Troféu inexpressivo apenas nas estantes empoeiradas dos fracos! O que se faz no escuro, no escuro permanece…Essa é nossa visão!

Agradeço o amigo Fabrício e dedico ao mesmo esse texto! Um bom pastor sempre se veste de ovelha


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