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Por Robson Bélli
Os espíritos não obedecem a magistas por graça e por favores, obedecem pelos nomes divinos evocados durante a sua conjuração, não é por merecimento, por uma pseudo autoridade do magista, por amizade (essa é uma grande piada), por consideração ou por afinidade, é pelo poder do nome divino utilizado.
Espíritos com mais de dez mil anos de idade nunca vão achar qualquer magista moderno incrível, pois eles já viram milhões como você e muitos milhares, muito melhores do que você! Por favor, tenha bom senso e se coloque no seu lugar de um magista mediano, e mesmo que você seja bom, você bem sabe que alimentar o ego é o caminho da autodestruição para alguém que trabalha com espíritos tão incrivelmente antigos, sábios, inteligentes e poderosos.
Deus não pede favores, ele ordena e assim se faz, o magista em seu ritual faz todo o possível para incorporar em si, invocando os nomes divinos, o arquétipo do divino que comanda os espíritos, entenda de uma vez por todas, que o magista comanda, conjura, abjura, constrange os espíritos, e isso não é algo moderno como se pensa, isso é algo antigo, você pode encontrar obras antigas como a de Jâmblico falando sobre o assunto, e se você ainda não leu Jâmblico, talvez você deveria parar de ler este texto e ler imediatamente a obra chamada “Teurgia”, onde é discutido a respeito, outro ponto a se ressaltar é a questão cabalística do poder de se saber o nome de determinada entidade.
O ato de constranger “Constritio” espíritos pelos nomes divinos é algo presente em TODA A TRADIÇÃO GRIMORIAL, e a sua proteção é feita no final das conjurações onde você libera o espirito para partir, e deixa claro que ele não pode e não deve prejudicar a você ou qualquer pessoa sem a sua permissão, nenhum medo é necessário, nenhuma proteção adicional, portanto você não deve ser medroso e achar que se você constranger o espirito depois ele vai ficar com raivinha de você e vai te pegar ou pegar alguém da sua família, se você é um magista e pensa assim, deveria ter vergonha de si mesmo e de se apresentar como magista, melhor seria se apresentar como mero estudante/curioso de ocultismo.
As Abjurações é fazer o espirito jurar lealdade a você pelo nome divino e este ato ritualístico é chamado de “Ligatio” e é uma das fases de um tradicional ritual de evocação, e é também uma forma de proteger o magista contra este espirito, fazendo com que caso ele quebre este juramento em nome de Deus, ele tenha que pagar essa transgressão a este Deus.
Não é você com sua meia dúzia de amigos com “grandes opiniões” e talvez “vivencias incríveis”, que apagam, mudam, ou fazem qualquer coisa, a uma tradição magica de mais de 2000 anos, a magia segue parâmetros ritualísticos estritos, sua magia mental simplificada, está mais para uma espécie de masturbação mental, do que para magia real, isso não é psicurgia.
E se você está pensando? Eu posso ou devo constranger um anjo, eu devo novamente recomendar a leitura de Teurgia de Jâmblico, mas, vou colocar aqui um versículo bíblico adicional apenas para soterrar este assunto de uma vez:
“Não são porventura todos eles (os anjos) espíritos ministradores,
enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?
Hebreus 1:14”
Portanto se você foi ensinado a pedir por favor ou a implorar a espíritos, desconfie daqueles que lhes ensinaram essa forma de trabalho, pois, de fato, parece que eles não entendem realmente de magia, não da forma tradicional pelo menos! E de toda maneira não estão embasados em cabala e ocultismo de verdade.
Anjos não tem livre arbítrio, e até mesmo os demônios devem obediência aos nomes divinos, espiritos dos mortos podem ser usados e controlados da mesma forma, elementais estão em harmonia com a criação e com seu criador, e o que eu peço a voce é que pare de seguir pessoas que ensinam o que esta fora dos grimórios das tradições que estes mesmos dizem seguir.
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“Quase todo mundo é bem vindo”
Robson Belli, é tarólogo, praticante das artes ocultas com larga experiência em magia enochiana e salomônica, colaborador fixo do projeto Morte Súbita, cohost do Bate-Papo Mayhem e autor de diversos livros sobre ocultismo prático.
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