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Por Aysha A. Hidayatullah.
Khadija bint Khuwaylid ibn Asad (ca. 555-619) foi uma comerciante próspera e a primeira esposa de Muhammad, ela foi a primeira pessoa a aceitar o Islã.
Uma comerciante rica da tribo Quraysh, os coraixitas, Khadija possuía uma grande caravana que comercializava mercadorias na Síria.
Por volta do ano 595, ela contratou Muhammad, conhecido por sua confiabilidade, para comercializar mercadorias para ela em Basra, atual Iraque.
É relatado que ela enviou Nafisa bint Umayya para propor casamento ao Profeta, que concordou com isto, sendo este o primeiro casamento de Muhammad.
Depois de casar-se com ele (quando ela tinha 40 anos e ele tinha 25), ela deu à luz seus filhos al-Qasim e Abd Allah, e suas filhas Zaynab, Ruqayyah, Umm Kulthum e Fátima.
Somente as filhas sobreviveram à infância.
Os relatos tradicionais lembram que depois que Muhammad recebeu a primeira revelação do Alcorão, ele procurou refúgio em Khadija, temendo que ele tivesse enlouquecido.
Ela o pacificou e o encorajou, e consultou seu primo Waraqa ibn Nawfal, possivelmente um cristão, o qual afirmou o caráter profético de Muhammad.
Oferecendo a Muhammad conforto e força em sua incerteza e durante sua perseguição, ela é lembrada por dar a ele um apoio moral e financeiro crucial.
Khadija era a única esposa de Muhammad na época de seu casamento.
Só depois de sua morte é que ele se casou com outras mulheres.
Ela teve todos os filhos dele, exceto Ibrahim, que era filho de Mariya al-Qibtiya.
A própria Khadija, uma viúva, casou-se duas vezes antes de seu casamento com o Profeta.
Ela compartilha o título de “mãe dos crentes”, juntamente com as outras esposas do Profeta.
No Hadith, ela é lembrada como uma mulher muçulmana exemplar e ideal, como uma esposa e mãe piedosa e capaz de honra.
Ela tem sido muito estimada tanto por sunitas quanto por xiitas.
Khadija morreu aproximadamente nove anos após o surgimento do Islã, precipitando uma crise na vida de Muhammad e seus primeiros seguidores o que levou à Hégira para Medina cerca de três anos depois, em 622.
Ela foi enterrada no cemitério principal de Meca, o Hajun.
Muhammad continuou a viver em sua casa até a Hégira.
Durante o reinado de Muawiya, o primeiro califa omíada (r. 661-680), sua casa foi convertida em uma mesquita e continuou a ser considerada como um santuário pelos peregrinos até ser destruída pelos sauditas nos anos 80.
Leitura adicional:
– Leila Ahmed, Women and Gender in Islam: Historical Roots of a Modern Debate (New Haven, Conn.: Yale University Press, 1992);
– Muhammad ibn Ishaq, The Life of Muhammad: A Translation of Ishaq’s Sirat Rasul Allah. Translated by A. Guillaume (London: Oxford University Press, 1955);
– Muhammad ibn Saad, The Women of Medina. Translated by Aisha Bewley (London: Ta-Ha Publishers, 1995);
– Denise A. Spellberg, Politics, Gender, and the Islamic Past: The Legacy of Aisha bint Abi Bakr (New York: Columbia University Press, 1994);
– Barbara Freyer Stowasser, Women in the Quran: Traditions and Interpretation (New York: Oxford Univer- sity Press, 1994).
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Fonte:
Encyclopedia of Islam
Copyright © 2009 by Juan E. Campo
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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.
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