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Um centro espírita é um vórtice do plano astral. Sem entrar no mérito da possibilidade do recebimento de entidades e guias nos centros espíritas, que é possivel, no plano astral há de tudo: larvas, cascões, egrégoras, vampiros etc. Para que um médium supostamente receba uma entidade, é necessário que abra a sua aura, sem o que não se realiza a manifestação mediúnica. No entanto, abrir a aura é fácil; fechá-la não. Cientificamente, a única coisa realmente comprovada para o fechamento da aura é banho de sal grosso diario, por 20min, água nem quente nem fria, numa banheira, do pescoço para baixo. A comprovação foi feita pelo método kirlian. Este é um método inclusive recomendado para defesa contra ataques astrais; não se esqueça de que a aura é uma espécie de firewall pessoal.
Como estou tratando inicialmente da mediunidade de incorporação, NADA garante, a não ser que houvesse um exame científico minuciosamente elaborado, para assegurar que realmente se trata de uma entidade “de luz” ou de um ente falecido da família de quem está ali presente. Basear-se apenas na obra de Kardec para discutir estas manifestações é o mesmo que basear-se apenas na Bíblia para discutir a existência de Jesus. Pura tautologia! Somente alguém com sensibilidade suficiente para reconhecer o “ente” por detrás da forma, ou seja, reconhecer a “assinatura” ou o “estilo” do ente. E poucos são capazes disso. A própria clarividência não ajuda, porque é corriqueira a mudança de forma no astral. Um vampiro pode muito bem aparecer como o espírito Ramatis.
Na maior parte das vezes, poderá se tratar de entes que estão apenas sugando a energia dos médiuns e de quem está presente no centro. Contudo, há um perigo real: É comum o falecimento de médiuns através de acidentes de automóveis. Saem do centro com a aura aberta e… morrem! Por que? Repito, porque fechamento de aura não é fácil. Se abre, mesmo para algum ente “amigo”, quando sair do centro, estará exposto a todos os tipos de entes. Rezar simplesmente não ajuda.
Por outro lado, em nada acrescenta magicamente, o uso da mediunidade, pois é comum o médium embarcar numa fantasia contagiosa, enquanto a magia é fruto de imensa reflexão. Portanto, esta postura tem sido combatida pelos filhos da Serpente. Um estudioso de orgonoterapia e bioenergética pode comprovar, com base em procedimentos científicos, o alto grau de desequilíbrio energético, com chacras fendidos, polaridades invertidas e anomalias das mais diversas.
Se porventura o leitor for um médium, tome um banho de sal grosso ou faça o ritual menor do pentagrama, antes de ir ao centro, e verificará que não receberá ente algum, a não ser se for tal a fragilidade da sua aura, que esses métodos sequer adiantem. Diga-se de passagem, em inúmeros chats de discussão na internet, sempre perguntei aos espíritas se conheciam algum método eficaz de proteção áurico, e constatei, até onde avançaram as minhas pesquisas, que definitivamente não existe.
Satanomicon
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