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A Origem Subterrânea Dos Discos Voadore – A Terra Oca

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Evidências de Que Vêm do Interior Oco da Terra 

A concepção de uma Terra oca, apresentada neste livro, oferece a teoria mais razoável da origem dos discos voadores e é muito mais lógica do que a crença na sua origem interplanetária. Por esta razão, especialistas destacados em discos voadores, como Ray Palmer, editor da revista Flying Saucers, e Gray Barber, um escritor bem conhecido sobre discos voadores, têm aceito a teoria da sua origem subterrânea e não de que vêm de outros planetas.

A teoria de que os discos voadores vêm do interior da Terra e não de outros planetas se originou no Brasil e somente mais tarde foi adotada pelos especialistas americanos em discos voadores.

Em 1957, quando folheava livros numa livraria de São Paulo, no Brasil, o autor encontrou um livro que chamou sua atenção, intitulado From the Subterranean World to the Sky: Flying Saucers, por O. C. Huguenin. A tese do livro era que os discos voadores não eram naves espaciais de outros planetas mas sim de origem terrestre e vinham de uma raça subterrânea, habitando dentro da Terra.

A princípio o autor não podia aceitar esta estranha e singular teoria relativa à origem dos discos voadores, que parecia improvável e impossível, uma vez que necessitava da existência de uma cavidade de proporções enormes dentro da Terra, na qual eles pudessem voar, em vista de suas velocidades tremendas. Na realidade, esta cavidade teria de ser tão grande que faria da Terra uma esfera oca. Nesta ocasião o autor ainda não tinha dado com os notáveis livros de dois cientistas americanos, William Reed e Marshall B. Gardner, provando, na base de evidências dos exploradores árticos, que a Terra é oca com aberturas nos Pólos, com um diâmetro de 10.300 quilômetros no seu interior oco, grande o bastante para o vôo de discos voadores .

A teoria de Huguenin, da origem subterrânea dos discos voadores, entretanto, não era original. A idéia foi apresentada pela primeira vez pelo Professor Henrique José de Souza, Presidente da Sociedade Teosófica Brasileira, que tem sua sede em São Lourenço, no Estado de Minas Gerais, onde há um templo imenso, no estilo grego, dedicado a Agharta, o nome budista do mundo subterrâneo.

Entre os alunos do Professor em São Lourenço estavam o Sr. Huguenin e o Comandante Paulo Justino Strauss, oficial da Marinha Brasileira e membro da Diretoria da Sociedade Teosófica Brasileira. Dele souberam a respeito do Mundo Subterrâneo e também da idéia de que os discos voadores vêm do interior da Terra. Foi por esta razão que o Sr. Huguenin dedicou seu livro ao Professor Souza e à sua esposa, D. Helena Jefferson de Souza.

Enquanto Huguenin incorporou a idéia da origem subterrânea dos discos voadores num livro, o Comandante Strauss a apresentou numa série de palestras que proferiu no Rio de Janeiro e nas quais afirmava que os discos voadores são de origem terrestre mas não vêm de qualquer nação conhecida na superfície da Terra. Eles se originam, acredita ele, do Mundo Subterrâneo, o Mundo de Agharta, cuja capital é conhecida como Shamballah.

No seu livro, Huguenin apresenta a teoria de Strauss de uma origem subterrânea dos discos voadores, em oposição à teoria de que eles vêm de outros planetas, da seguinte maneira:

“A hipótese da origem extraterrestre dos discos voadores não parece aceitável. Uma outra possibilidade é a de que sejam aeronaves militares pertencentes a alguma das nações da Terra. Esta hipótese, entretanto, é contrariada pelos argumentos seguintes:

1. Se os Estados Unidos e a Rússia possuíssem discos voadores, eles não deixariam de anunciar este fato dado o seu valor como arma psicológica e as vantagens decorrentes no campo diplomático. Também, fabricariam e usariam estes veículos para finalidades militares, uma vez que são tão rápidos e poderosos que deixariam o inimigo quase que sem meio de defesa.

2. Os Estados Unidos e a Rússia não continuariam a gastar grandes importâncias na fabricação de aviões convencionais se possuíssem o segredos dos discos voadores.”

Depois de apresentar os argumentos de que os discos voadores não vêm de qualquer nação existente e seu ponto de vista de que não são de origem interplanetária, Huguenin cita Strauss para assegurar que eles vêm do Mundo Subterrâneo. A este respeito ele escreve:

“Finalmente devemos considerar a teoria mais recente e interessante que tem sido apresentada para explicar a origem dos discos voadores: a da existência de um grande

Mundo Subterrâneo, com inumeráveis cidades nas quais vivem milhões de habitantes. Esta outra humanidade deve ter alcançado um grau muito elevado de civilização, organização social e econômica, desenvolvimento cultural e espiritual, juntos com um extraordinário progresso científico, em comparação com o qual a humanidade que vive na superfície da Terra pode ser considerada como uma raça de bárbaros.

A idéia da existência de um Mundo Subterrâneo chocará muitas pessoas. A outros soará absurda e impossível, pois ‘certamente’, dirão eles, ‘se existisse teria sido descoberto há muito tempo’. E existirão muitos outros céticos que chamarão a atenção para o fato de que seria impossível a existência de um tal mundo habitado dentro da Terra por causa da crença de que, quando se desce, a temperatura aumenta, na base de cuja teoria supõe-se que, uma vez que a temperatura se eleva à proporção que vai mais para baixo, o centro da Terra é uma massa ígnea. Entretanto este aumento de temperatura não quer dizer que o centro da Terra é ígneo pois ele pode se verificar somente por uma distância limitada, como no caso dos vulcões e das fontes termais (quentes), que se elevam de camadas subterrâneas localizadas em certos níveis (abaixo dos quais a temperatura diminui à proporção que se desce). De acordo com a hipótese, o calor aumenta quando se desce através da crosta da Terra apenas numa distância de cerca de oitenta quilômetros (na camada superficial da Terra).

De acordo com as informações fornecidas pelo Comandante Paulo Justino Strauss, o Mundo Subterrâneo não é restrito a cavernas mas é mais ou menos extenso e localizado num oco centro da Terra, grande bastante para ter cidades e campos, onde vivem seres humanos e animais, cuja estrutura física se assemelha à dos da superfície. Entre os seus habitantes estão certas pessoas que foram da superfície e que, como o Coronel Fawcett e seu filho Jack, desceram para nunca mais voltar.” (Huguenin nesta altura se refere aos pontos de vista do Professor Souza e do Comandante Strauss sobre o assunto controvertido do desaparecimento misterioso do Coronel Fawcett, asseverando que ele e o seu filho Jack estão ainda vivos numa cidade subterrânea a qual chegaram por um túnel existente nas Montanhas do Roncador, no nordeste de Mato Grosso, e que não foram mortos pelos índios como geralmente suposto. A esposa de Fawcett, que alega manter contato telepático com ele, está certa de que ainda vive, tanto assim que enviou uma expedição a Mato Grosso, chefiada pelo seu outro filho, para achá-lo, o que foi em vão por que ele já não se encontra na superfície da Terra e sim no Mundo Subterrâneo.)

Huguenin depois pergunta como estas cidades maravilhosas subterrâneas e esta avançada civilização no interior da Terra se estabeleceram. Sua resposta é que os construtores e a maioria dos habitantes deste Mundo Subterrâneo são de uma raça antediluviana, que veio dos continentes pré-históricos submersos da Lemúria e Atlântida e que ali encontrou refúgio da inundação que destruiu sua pátria (Lemúria se afundou no Oceano Pacífico há 2.500 anos, enquanto Atlântida foi submersa por uma série de inundações, a última das quais ocorreu há 11.500 anos, de acordo com Platão, que se baseou em registros egípcios antigos. O Egito era uma colônia da Atlântida a leste, da mesma maneira que os impérios Asteca, Maia e Inca o eram a oeste.)

Huguenin assevera que os atlantes, que eram bem mais avançados do que nós em desenvolvimentos científicos, voavam em aeronaves que utilizavam uma forma de energia obtida diretamente da atmosfera, e que eram conhecidas como vimanas, que são idênticas às que conhecemos como discos voadores. Antes da catástrofe que destruiu a Atlântida, os seus habitantes acharam refúgio no Mundo Subterrâneo, no interior oco da Terra, para onde foram nos seus vimanas ou discos voadores, chegando até lá através das aberturas polares. Desde então os seus discos voadores permaneceram na atmosfera do interior da Terra e eram usados como meio de transporte de um lugar no interior do mundo côncavo para outro, pois neste mundo, dentro da crosta da Terra, uma linha aérea reta é a distância mais curta entre dois pontos quaisquer, não importando quão distante um do outro. Foi somente depois da explosão atômica em Hiroshima que estas aeronaves atlantes vieram à superfície, pela primeira vez, e foram conhecidas como discos voadores.

Como foi chamada a atenção previamente, vieram em autodefesa, para se prevenir contra a poluição radioativa do ar que recebem do lado de fora.

Huguenin está convencido de que os discos voadores não são naves espaciais de outros planetas, mas aeronaves atlantes. Parece que, através da história, especialmente nos tempos antigos, estas aeroonaves vieram à superfície ocasionalmente e alguns personagens históricos voaram nelas. Assim, no épico indu Ramaiana há uma descrição de um “Carro Celestial de Rama”, o grande professor da índia Védica, conhecido como vimana, um veículo aéreo controlado. Ele era capaz de voar grandes distâncias. O recorde aéreo de Rama foi um salto do Ceilão ao Monte Kailas, no Tibete. No Mahabharata lê-se dos inimigos de Chrishna terem construído uma carruagem aérea, com lados de ferro e provida de asas. O Smranagana Sutrahara diz que por meio de naves do céu os seres humanos podem voar no ar e que “seres celestes” viriam à Terra.

Que a navegação aérea existiu muito antes da construção do primeiro aeroplano moderno, foi descoberto pelo Diretor da Academia Internacional de Investigações de Sânscrito, em Mysen, na índia, num antigo tratado de aeronáutica, que foi escrito há mil anos. Ele foi atribuído ao sábio indu Bhara-dway, que escreveu um manuscrito chamado Vimacrika Shostra, significando a “Ciência da Aeronáutica”.

Este tem oito capítulos, com diagramas, descrevendo três tipos de aviões, inclusive aparelhos que não podiam pegar fogo nem quebrar, e menciona trinta e uma partes essenciais destes veículos e dezesseis materiais dos quais eles são constituídos, que absorvem luz e calor, razão pela qual são considerados adequados para a construção de aeroplanos. É interessante assinalar a semelhança das palavras vymacrika e vimanas, indicando que os indus obtiveram o seu conhecimento de navegação aérea dos atlantes subterrâneos, que os devem ter visitado em tempos muito remotos e lhes ensinado.

Do Brasil, de onde a teoria da origem subterrânea dos discos voadores se originou, ela se propagou para os Estados Unidos, onde Ray Palmer, editor da revista Flying Saucers, tornou-se seu fervoroso propagador, abandonando sua crença antiga da origem interplanetária em favor da nova teoria de que eles vêm do interior oco da Terra. No número de dezembro de 1959 da sua revista, ele escreve:

“Neste número apresentamos os resultados de anos de pesquisas, nas quais indicamos a possibilidade de que os discos voadores não somente são do nosso próprio planeta, e não do espaço, mas também de que há um tremendo volume de evidências que mostra que existe uma localização DESCONHECIDA de dimensões enormes, que está, até onde se pode dizer com segurança nestes escritos, também inexplorada, e de onde os discos voadores com toda a probabilidade se originam.”

Relativamente ás alegações feitas por algumas pessoas “contatadas” pelos discos voadores de que foram levadas num disco numa viagem a Marte e a outros planetas, Palmer diz:

“Temos lido todas as narrativas de tais viagens e em nenhum lugar, em qualquer delas, podemos achar evidência de que o espaço foi atravessado! Em todos estes relatos pudemos ver que os passageiros poderiam ter sido levados para a ‘terra desconhecida’ descoberta pelo Almirante Byrd, e se informados de que estavam em Marte não saberiam ver a diferença!

Desde que uma viagem real num disco voador fosse feita, o piloto deste podia ter simulado uma viagem espacial e, em vez disto, levado seu passageiro para ‘aquela terra misteriosa além do Pólo’, como a chama o Almirante Byrd.”

Num artigo, Saucers from Earth: a Challenge to Secrecy, do número de dezembro de 1959, Palmer escreve:

“A revista Flying Saucers reuniu uma grande coleção de evidências que os seus editores consideram inexpugnável, para provar que os discos voadores são naturais do planeta Terra; que os governos de mais de uma nação sabem que isto é um fato; que um esforço concentrado vem sendo feito para aprender tudo a respeito deles e para explorar a terra de onde vêm; que os fatos já conhecidos são considerados tão importantes que são o maior segredo do mundo; que o perigo é tão grande que apresentar provas públicas é arriscar o pânico geral; que o conhecimento público traria exigências que derrubariam os governos incapazes e não desejosos de agir; que a própria natureza dos discos voadores e sua área de origem (no interior oco da Terra, alcançado através das aberturas polares — o Autor) são completamente incompatíveis com a manutenção do status quo político e econômico.”

Contra a teoria de que os discos voadores são feitos por qualquer governo existente, Palmer diz: “Os discos voadores têm estado com a humanidade por séculos, senão por milhares de anos!” Esta antigüidade, diz ele, “elimina os governos contemporâneos da Terra como os originadores deste fenômeno misterioso”.

Depois de provar que os discos voadores não vêm de qualquer nação existente, Palmer ataca a teoria de sua origem interplanetária, cujo principal proponente é o especialista americano em discos voadores, Keyhoe, e também alguns “contatados” que asseveram, uns  que os discos  voadores  vêm de Marte, outros de Vênus etc.

Depois de mostrar que os discos voadores não vêm de qualquer nação existente ou de outro planeta, Palmer, a maior autoridade americana em discos voadores, conclui, em concordância com o Comandante Strauss e com Huguenin, que eles vêm do interior oco da Terra, através das aberturas polares. Ele escreve:

“Na opinião dos editores de Flying Saucers esta origem polar dos discos voadores terá agora que ser refutada com fatos. Qualquer negativa deve ser acompanhada de provas positivas. Flying Saucers sugere que tais provas não podem ser apresentadas. Flying Saucers assume o ponto de vista de que todos os grupos interessados em discos voadores deveriam estudar o assunto partindo da hipótese de uma Terra oca, reunir toda a evidência que confirmasse esta hipótese existente nos últimos dois séculos e buscar diligentemente qualquer evidência contrária. Agora, quando temos ligado os discos voadores à sua origem mais lógica (a que temos insistido sempre que devia existir por causa dos obstáculos insuperáveis da origem interestelar, que exige fatores além da nossa imaginação) de que vêm da nossa própria Terra, isto deve ser provado ou refutado, de uma maneira ou de outra.

Por quê? Por que se o interior da Terra é povoado por uma raça altamente científica e avançada, devemos fazer contatos proveitosos com ela; e se são poderosos na sua ciência, inclusive na guerra, não devemos torná-los nossos inimigos; e se é a intenção do nosso governo considerar o interior da Terra como ‘território virgem’, comparável aos ‘territórios índios da América do Norte, quando os colonizadores chegaram para tomá-los dos seus legítimos donos, é o direito do povo conhecer esta intenção e exprimir sua opinião a este respeito.

O disco voador tornou-se o mais importante fato isolado da história. As perguntas numerosas trazidas à baila neste artigo devem ser respondidas. O Almirante Byrd descobriu uma terra nova e misteriosa, o ‘centro do grande desconhecido’ e a mais importante descoberta de todos os tempos. Temos isto dos seus próprios lábios, de um homem cuja integridade foi sempre impecável e cuja mente era uma das mais brilhantes dos tempos modernos.

Que aqueles que o queiram chamar de mentiroso se adiantem e provem suas alegações! Os discos voadores vêm desta Terra!”

Assim termina o grande artigo de Ray Palmer, Flying Saucer from lhe Earth!, que criou uma sensação, fazendo com que certas agências secretas governamentais confiscassem a revista e evitassem sua distribuição de modo que não chegou aos seus 5.000 assinantes. Por quê? Obviamente porque o governo estava convencido de que tal território desconhecido e não reclamado, vasto em extensão e maior do que a inteira superfície de terras do globo, existe e desejou que sua existência fosse conservada secreta, de modo que nenhuma outra nação soubesse dele ou o alcançasse e reclamasse para si. Era importante que os russos não soubessem dele. Por esta razão foi decidido suprimir este número de dezembro de 1959, de Flying Saucers, que foi misteriosamente retirado de circulação.

Evidentemente, a informação contida na revista relativa ao fato de que os discos voadores vinham do interior oco da Terra, através das aberturas polares, bem como notícias relativas aos vôos do Almirante Byrd passando dos pólos e penetrando nestes novos territórios desconhecidos além deles, foram considerados perigosos de serem tornados públicos e foram, em conseqüência, suprimidos secretamente pelas autoridades governamentais.

Uma outra destacada autoridade americana em discos voadores é Gray Barker. Um mês depois de Palmer ter publicado seu artigo sensacional, expressando sua crença de que os discos voadores não vêm do espaço externo e sim do interior da Terra, Barker escreveu o seguinte, no seu The Saucerian Bulletin, de 15 de janeiro de 1969:

“No número de dezembro de 1959, de Flying Saucers, Ray Palmer publicou o resultado de suas pesquisas.

A teoria já tinha sido apresentada antes, há muitos anos, num livro intitulado A Journey to the Earth’s Interior ou Have the Poles Really Been Discovered?, que está agora esgotado e é muito raro. Muitos estudiosos das ciências ocultas, muito antes que os discos voadores se tornassem do conhecimento geral, acreditavam que há gente vivendo no lado de dentro da Terra, de onde saem e entram por aberturas secretas nos Pólos norte e sul.

Palmer apresentou apenas a primeira das suas evidências no número de dezembro de 1959. Esta consistiu de uma relação das narrativas pelo rádio e pelos jornais do vôo do Almirante Byrd ao Pólo Norte, em 1947.

Em fevereiro daquele ano, Byrd decolou de uma base ártica e se dirigiu direto para o norte, para o Pólo. Então Byrd continuou voando para o norte, além do Pólo, e ficou maravilhado de descobrir terras sem gelo, lagos, montanhas revestidas de árvores e até mesmo um  animal monstruoso,  movimentando-se na vegetação rasteira abaixo! O avião voou por quase 2.730 quilômetros sobre terra, montanhas, árvores, lagos e rios. Depois de voar 2.730 quilômetros foi forçado a regressar em virtude do limite do seu suprimento de gasolina para a viagem de volta. Assim, ele voou de volta à sua base ártica. Na ocasião não foi dada muita atenção àquele vôo fora do comum.

Palmer então sugere ao leitor para dar uma olhada no globo. De acordo com o relato do vôo de Byrd, ele não devia ter visto outra coisa senão oceano coberto de gelo ou águas abertas parcialmente. Entretanto Byrd viu árvores e outras vegetações. De acordo com o globo tal terra não pode estar lá. A seguir Palmer discute discrepâncias semelhantes no Pólo Sul e chega então a uma conclusão surpreendente:  TERRA NÃO É ESFÉRICA. EM VEZ DISTO É ALGO SEMELHANTE A UM BISCOITO REDONDO, embora não tão chato. Em cada pólo há uma enorme abertura, tão grande que quando se viaja ‘além’ do pólo penetra-se realmente na beirada interna do buraco da Terra, em forma de biscoito redondo. Se se viajasse longe o bastante, atravessando o ‘buraco’ do ‘biscoito redondo’ sair-se-ia no outro pólo.

Palmer sugere ainda que há pessoas vivendo no ‘interior’ da Terra, e que tais pessoas emergem dos pólos em discos voadores. Ele promete apresentar o restante das provas mais tarde, mas no número em questão de Flying Saucers sua apresentação se resume nos seguintes pontos principais:

1. Levantamentos das áreas nos Pólos norte e sul são maiores do que se pode achar espaço no mapa ou no globo, levando à presunção de que tais áreas se estendam para dentro do ‘biscoito redondo’.

2. Alguns animais, especialmente o boi almiscarado, emigram para o norte no inverno, desde o Círculo Ártico. Ao norte do paralelo de 80 graus encontram-se raposas caminhando para o norte, aparentemente bem alimentadas numa grande área onde não há alimento disponível. (Elas vão para o norte porque se torna mais quente e porque há vida animal e vegetal quando entram na abertura polar — o Autor.)

3. Os exploradores árticos concordam em que fica mais quente à proporção que se segue para o norte (depois de chegar perto bastante do Pólo Norte) .

4. No Ártico, árvores coníferas dão à praia vindas do norte. Borboletas e abelhas são encontradas no norte distante, mas nunca a centenas de quilômetros mais ao sul.

5. Restos de mamutes, perfeitamente preservados, são encontrados na Sibéria, com o escasso alimento da região subártica nos seus estômagos. Tais alimentos não poderiam ter sustentado o animal. Ele deve ter vindo da ‘terra além do Pólo’, afirma Palmer.

6. Dificuldades com satélites lançados por sobre o Pólo Sul confirmam a teoria de que as áreas de terra não têm sido medidas com precisão ou que ‘alguém’ tem estado interferindo com eles.”

Em conexão com este assunto é interessante observar que os jornais americanos, há algum tempo, publicaram um relato de que havia sido descoberto um satélite artificial misterioso que girava em torno da Terra, numa órbita que passava diretamente sobre ambos os pólos e que não havia sido lançado por qualquer nação conhecida. Será que ele emergiu de um dos pólos e continuou a girar sobre o seu ponto de origem?

Gray Barker parece concordar com Palmer que os discos voadores vêm do lado de dentro da Terra; e no seu editorial acima citado, pergunta:

“Que tal se existisse uma raça desconhecida, em alguma parte inexplorada da Terra, responsável pelos discos voadores? O artigo de Palmer me fez começar a pensar neste sentido, uma vez mais. A EXPLICAÇÃO DA TERRA INTERNA SE AJUSTARIA À MAIORIA, SENÃO A TODAS AS FACETAS DO PROBLEMA DOS DISCOS VOADORES.

Várias escolas de ‘ocultistas’ ensinam que as entradas polares fornecem o vestíbulo para as cidades de Agharta, no Mundo Subterrâneo, tais como Shamballah (a capital) e outras. Aceitemos por um momento que tal povo tem existido no lado de dentro da Terra por milhares de anos, mesmo antes do homem — ou que talvez semearam o lado de fora com o homem. Talvez eles o tenham vigiado constantemente, assistindo-o, ocasionalmente, tecnologicamente, dando origem ao aparecimento do que agora chamamos ‘lendas’. Talvez tenham construído a Grande Pirâmide; talvez sejam responsáveis por alguns dos ‘milagres’ relatados nas histórias mundanas e religiosas. Até que o homem, o seu protegido, aprenda a ser moralmente merecedor, não desejarão dar-lhe, subitamente, o conhecimento de sua existência ou os segredos de sua tecnologia.

Quando o homem, entretanto, inventou a bomba atômica, o povo do lado de dentro da Terra ficou muito preocupado. Talvez temessem que a contaminação da atmosfera os alcançasse; talvez temessem que o homem explodisse a terra completamente. Fazer cessar ou controlar a tendência do homem para a destruição seria um problema delicado, a menos que viessem abertamente informá-lo da sua existência. Pensaram que eventualmente teriam de fazê-lo e começaram um processo lento de doutrinação, primeiro apenas deixando-o ver os discos voadores. Uma vez que os homens pensaram que os discos voadores vinham do espaço externo, deixaram-se passar por pessoas do espaço, contatando-os nas suas aeronaves e tentando doutriná-los com filosofias pacifistas (a maioria do ‘povo do espaço’ contatado tem falado fortemente contra a bomba atômica).”

No seu livro, They Knew Too Much About Flying Saucers, Barker fala do “Mistério Antártico”, ou do número incomum de discos voadores vistos subindo e descendo na região do Pólo Sul, o que reforça a teoria de uma abertura polar através da qual os discos voadores emergem ou entram no interior oco da Terra, Neste livro ele menciona um australiano e um investigador neozelandês, chamados Bender e Jarrold, respectivamente, que acreditavam que os discos voadores se originavam e eram estabelecidos na Antártica e tentaram descobrir os seus itinerários, quando foram subitamente interrompidos nas suas pesquisas por “três homens de preto” que eram agentes secretos governamentais e que, aparentemente, desejavam suprimir tais pesquisas, do mesmo modo como a publicidade relativa ao vôo de 3.690 quilômetros do Almirante Byrd no novo território desconhecido, que não é encontrado em qualquer mapa e que fica além do Pólo Sul e dentro da abertura que leva ao interior oco da Terra, foi suprimida da imprensa.

Theodore Fitch é um outro escritor americano que acredita que os discos voadores vêm do interior oco da Terra. No seu livro, Our Paradise Inside the Earth, ele escreve:

“Autores de livros sobre discos voadores acreditam que eles vêm de outros planetas. Entretanto, como pode isto ser? Eles estão demasiado distantes. Mesmo viajando à velocidade terrífica levariam a duração de uma existência para fazer a viagem (especialmente de planetas de outros sistemas solares) .”

Fitch assevera, como o faz Palmer, que os “astronautas” que chegam a nós em discos voadores e que se fazem passar por visitantes de outros planetas são, realmente, membros de uma civilização avançada do interior da Terra, que têm razões importantes para conservar secreto o seu verdadeiro lugar de origem, motivo pelo qual reforçam a impressão falsa de que vêm de outros planetas. Sobre isto Fitch diz o seguinte:

“Dizem que vêm de outros planetas mas duvidamos disto.” Considera isto uma mentira inocente, a fim de evitar que governos militaristas fiquem sabendo que no outro lado da crosta terrestre existe uma civilização avançada, cujas conquistas científicas suplantam de longe as nossas e a qual pode ser alcançada pelas aberturas polares. Desta maneira eles se protegem de aborrecimentos ou de uma guerra possível entre as raças subterrâneas e da superfície .

Fitch concorda com Palmer que os discos voadores não são “naves espaciais”, como Adamski assevera, nem que seus pilotos são “homens do espaço”.

São antes veículos para viagens atmosféricas, que vêm do interior oco da Terra, no qual eles voam ligando cada ponto do mundo subterrâneo côncavo com os outros. Quanto aos “pequenos homens morenos” vistos nos discos voadores, Fitch acredita que pertençam à mesma raça subterrânea da qual descendem os esquimós. Fitch concorda com Williarn Reed e com Marshall B. Gardner de que os ancestrais dos esquimós vieram do interior oco da Terra, através da abertura polar. Descrevendo estes pequenos homens morenos, que são os pilotos dos discos voadores, evidentemente servindo a uma raça superior (atlantes) que os construiu e os enviou até nós, Fitch diz:

“Embora menores do que nós, são mais fortes. Seu aperto de mão é como o de um torno. Um deles pode rapidamente dominar um homem forte. Seus corpos são muito bem proporcionados. Tanto os homens quanto as mulheres se vestem elegantemente. Embora não sejam lindos, são agradáveis à vista. Nenhum deles parece ter mais de 30 anos de idade. Dizem que não esperam morrer jamais.

Seria necessário um livro para registrar as conversações que têm sido mantidas com os homens e mulheres dos discos voadores. Sua fala é rápida, certa e objetiva. Parecem ser muitíssimo inteligentes. Falam livremente e respondem a todas as perguntas, mas mentem a respeito de coisas que não querem que saibamos (como recusando a revelar sua verdadeira origem subterrânea e fingindo vir de outros planetas, como Marte e Vênus).

Aqui estão umas poucas e breves afirmativas feitas pelos pequenos homens e mulheres que vivem dentro da Terra: Vangloriam-se de sua mentalidade e conhecimento superiores e que eles têm mais habilidade criativa do que nós.

Dizem estarem muito a nossa frente relativamente a novas invenções. Por exemplo, alegam que seus discos voadores são movidos pela ‘energia livre’ (querendo significar a energia eletromagnética do espaço que é grátis e não como o combustível usado nos nossos aviões). Asseveram que obtêm a ‘energia livre’ da explosão de certos átomos pela ação da energia eletromagnética do espaço, quando em vôo.

Dizem que estão milhares de anos a nossa frente em todas as artes, tais como pintura, escultura e projetos arquitetônicos. Estão também a nossa frente em administração comercial e doméstica e em técnicas agrícolas; e que os seus lindos panoramas, parques, jardins, pomares e fazendas suplantam de muito os nossos. Alegam também que estão muito a nossa frente nos seus conhecimentos sobre nutrição e dieta.

Asseveram que vivem com grande luxo e todavia não têm distinção de classes, não havendo pobreza, nem necessidade de polícia. Dizem que sabem todas as línguas da Terra.”

A descrição de Fitch desta civilização superior do interior oco da Terra lembra a Utopia subterrânea de Bulwer Lytton, descrita no seu livro, The Coming Race. Lytton era um rosacruciano e teve acesso, provavelmente, a informações ocultas a este respeito. Ele descreve uma raça superior dentro da Terra, que vivia num estado de abundância e felicidade universal, livre da cobiça, da pobreza e da guerra.

Fitch descreve estas pessoas como vivendo sob um sistema econômico pelo qual possuem todas as coisas em comum, sem engrandecimento ou entesouramento privados, e sem distinção de classes de ricos e pobres, capitalistas e operários. Têm também um sistema eqüitativo de distribuição, livre da exploração e da usura; e não há pobreza entre eles uma vez que estão todos na base de uma perfeita igualdade, através de um sistema de propriedade comum. Eles não têm propriedade privada e trabalham juntos, cooperativamente, pelo seu bem-estar comum.

Fitch escreve:

“Eles dizem que conhecem todos os segredos de cada governo. Dizem que são de inteligência e autoridade mais elevada. Uma vez que são nossos superiores têm autoridade sobre nós. Alegam serem especialistas em telepatia mental.

Asseveram que vêm de uma raça antediluviana (Lemúria e Atlân-tida). Dizem não saber coisa alguma a respeito do nosso Jesus e que a nossa Bíblia tem sido mal traduzida, mal interpretada e mal elaborada. Asseveram serem uma raça que não decaiu como o fizemos. Dizem que deveríamos ter um governo mundial. Dizem também que deveríamos nos livrar das bombas nucleares e dos armamentos.

Dizem que todos os seus esforços são pela paz e que a nossa paz é devida aos seus esforços em nosso favor, e que nos salvaram de mergulharmos numa guerra nuclear suicida e que devemos tomá-los como nossos guias.

Têm sido tiradas fotografias dos pequenos homens morenos dos discos voadores e suas palavras têm sido registradas em fitas. Alguns americanos têm feito viagens curtas e longas em discos voadores pequenos e grandes.”

Mostramos acima que os discos voadores são veículos atmosféricos criados por uma super-raça, que vive no interior oco da Terra e não naves espaciais que vieram de outros planetas, como suposto comumente, sem a menor evidência a seu favor. Ao contrário temos provas positivas de que isto não pode ser assim.

O fato de as visitas em grande escala dos discos voadores ocorrem em seguida à explosão da primeira bomba atômica em Hiroshima tem sido suposto por alguns escritores ser uma indicação de que o clarão da explosão atraiu a atenção dos habitantes de outros planetas ou de outros sistemas solares, que mandaram seus discos voadores até nós para evitar uma catástrofe que pudesse pôr em perigo o universo, inclusive eles próprios. Por esta razão, é alegado, a visita em grande escala se realizou depois do desastre de Hiroshima, enquanto que antes os discos voadores apareciam apenas esporadicamente e nunca em números tão grandes.

Esta idéia não faz sentido por várias razões. Primeiro de tudo por que, supondo que os discos voadores vêm de outros planetas e sistemas solares, alguns muitos anos-luz de distância, e necessitando duas vezes este tempo para que o clarão os alcançasse e eles aqui chegassem (desde que possam viajar à velocidade da luz), como podia ser possível que os discos voadores dos diferentes planetas e sistemas solares chegassem todos aqui aproximadamente ao mesmo tempo e logo depois da explosão de Hiroshima? Somente isto poderia refutar a teoria da origem interplanetária dos discos voadores .

Em segundo lugar, se a sua vinda era um ato de autodefesa, para que a grande liberação de energia atômica não leve mais tarde aos efeitos perigosos do envenenamento da nossa atmosfera, não é muito mais razoável acreditar que os habitantes do mundo subterrâneo, que obtêm o ar que respiram do interior   (através da abertura polar), ficariam muito mais receosos de tal calamidade e mandassem suas frotas de discos voadores a fim de nos ajudar, conquistar o nosso respeito e então nos aconselhar a desistir de explosões atômicas posteriores e da fabricação de bombas deste tipo? Certos habitantes de outros sistemas solares distantes muitos anos-luz não teriam razão para ficar indevidamente preocupados com o envenenamento da nossa atmosfera ou mesmo com a explosão da Terra e sua transformação eventual em meteoritos. Se eles viajaram pára tão longe para evitar explosões nucleares subseqüentes ou a produção de bombas mais destruidoras, suas viagens foram sem sentido. Desde que os discos voadores, depois de 1945, vieram em maior número e com a finalidade de efetuar observações, os emissários de outros sistemas solares poderiam conseguir os seus objetivos enviando uma única unidade e não tinham necessidade de mandar uma frota. Eles teriam menos razão de se preocupar com um planeta sem juízo, distante muitos anos luz ou milhões de quilômetros do que os habitantes da terra, que vivem no seu interior e que devem sofrer a contaminação radioativa do ar que recebem do lado de fora.

Uma vez que a finalidade da vinda dos discos voadores era a de impedir a contaminação radioativa da atmosfera e a destruição da espécie humana por uma guerra nuclear (talvez eles evitaram uma guerra que poderia ter se deflagrado se não tivessem vindo nos ajudar) tornando conhecido dos chefes dos nossos governos que existe uma super-raça que possui poderes científicos muito à frente dos nossos e esperando conquistar o seu respeito de maneira que obedeçam às suas advertências para desistir de “brincadeiras” posteriores com a energia atômica, isto explicaria a razão de virem em formação numerosa para atrair a atenção pública e também de aparecerem tão freqüentemente pertos dos aeroportos militares para convencer os chefes da Força Aérea da sua existência, sentindo que os seus relatórios teriam maior peso perante o Governo. Uma vez que sua existência fosse reconhecida, esperavam convencer o Governo dos EUA, e através dele todos os governos, a desistir de experiências atômicas futuras e da produção de bombas nucleares.

Entretanto, os seus planos para salvar a humanidade (assim como a eles próprios) falharam. Em vez de reconhecer e admitir a sua existência, como uma raça superior que veio para nos esclarecer e ajudar, evitando que nos suicidemos numa guerra nuclear, e a despeito das evidências inegáveis da sua existência, em poder da Força Aérea dos EUA, os líderes do Governo recusaram-se a acreditar que sejam reais e uma vez que sua existência não é tida como certa, não foram feitos esforços para cooperar com os seus planos de evitar uma catástrofe mundial e a destruição radioativa da espécie humana (atualmente em andamento na forma das.precipitações radioativas, que já têm alcançado o ponto crítico no Hemisfério Norte, de acordo com determinações recentes afetuadas por um cientista italiano, em Roma).

Em vez de mostrar reverência por estes seres superiores possuidores de conhecimentos científicos muito além dos nossos, como mostrado pela superioridade de seus aviões (discos voadores) sobre os nossos, em vez de recebê-los amigavelmente, sempre que um disco voador se aproxima de um aeroporto militar dos Estados Unidos, aviões de interceptação são mandados atrás deles, com instruções para atirar e destruí-los, a fim de descobrir o segredo da sua construção e fonte de energia. No famoso incidente do “Capitão Mandell”, ele perseguiu um disco voador que apareceu perto de um aeroporto militar, enquanto este se elevava cada vez mais alto, até que o seu avião explodiu misteriosamente.

Desapontados com os resultados dos seus esforços para ajudar a estabelecer contatos amistosos com a humanidade da superfície, os chefes das frotas de discos voadores, que apareceram nos nossos céus depois de 1945, deixaram que continuassem numerosos ainda por alguns anos e mais tarde recolheram grande número dos discos voadores que nos enviaram, quando tinham esperanças de nos ajudar e assim nos convencer a desistir da fabricação de bombas atômicas. O número de discos voadores deixado na nossa atmosfera é pequeno, como é o caso hoje em dia. Os poucos que foram deixados, provavelmente agem como sentinelas avançadas para efetuar determinações da precipitação radioativa e da contaminação atmosférica, que comunicam ao quartel-general subterrâneo.

Todavia existem muitos outros argumentos contra a hipótese da origem interplanetária dos discos voadores. Esta teoria não explica como, sob condições geológicas, químicas, atmosféricas, gravitacionais, climáticas etc., completamente diferentes, planetas há milhões ou trilhões de quilômetros distantes e pertencentes a outros sistemas solares puderam desenvolver seres humanos tão semelhantes a nós em estrutura, aparência, vestuário, costumes, língua, sotaque e idéias como os “Venusianos” que Adamski diz ter encontrado numa “nave mãe” ou “nave espacial” que alega ter visitado. O fato de que estas pessoas não somente se parecem conosco, têm a mesma altura e até mesmo falam com um sotaque (sotaque germânico em muitos casos) parece estranho se vêm de outros planetas. Parece muito mais provável que viessem originalmente da superfície da Terra, conseguindo acesso ao Mundo Subterrâneo e que sejam empregados como pilotos pelas autoridades subterrâneas, que os enviaram até nós.

Se eles viessem de outros planetas ou sistemas solares, seria muito improvável que parecessem e falassem como nós como o fazem. A maioria dos escritores de ficção científica imaginam os habitantes de outros planetas como completamente diferentes de nós em suas estruturas. No seu War of the Worlds, H. G. Wells imagina os marcianos como monstros mecânicos. Seria uma coincidência rara que outros planetas desenvolvessem formas de vida tão semelhantes às nossas como são as dos pilotos dos discos voadores, de acordo com aqueles que asseveram os terem encontrado. Relativamente aos “pequenos homens” encontrados nos discos voadores, são provavelmente anões subterrâneos empregados, pela raça principal, que os criou, como pilotos.

Se as pessoas vistas nos discos voadores são membros da nossa própria espécie (provavelmente alemães uma vez que tantos deles falam alemão, o que seria estranho se viessem de outros sistemas solares ou planetas) empregados como pilotos, provavelmente foram instruídos pelos seus chefes para não revelar o segredo da origem dos discos voadores, pela razão de que a área de terras do Mundo Novo no interior oco da Terra é maior do que a da superfície, onde temos mais áreas cobertas pelas águas dos oceanos e por que se os governos militares souberem disto farão uma corrida louca para mandar seus aviões através das aberturas polares, para reivindicar estes territórios como seus, da mesma maneira como os governos da Europa mandaram expedições à América, logo depois que Colombo descobriu o novo continente.

Se certos governos ambiciosos da superfície pretenderem se apropriar deste novo território, que goza de um clima subtropical ideal, pela força, mandando expedições equipadas com armas nucleares, o povo superior subterrâneo será forçado a se defender com os “raios da morte”, uma arma muito mais poderosa do que a energia atômica, capaz de ocasionar a desintegração atômica completa e a desmaterialização e desaparecimento dos seus invasores e de suas armas. Eles preferem evitar tal catástrofe, uma vez que são pacifistas e detestam a guerra.

Por esta razão desejaram manter secreta a existência do mundo subterrâneo, de maneira que os seus habitantes não possam ser incomodados por invasores vindos do lado de fora. Assim os pilotos dos discos voadores foram instruídos para fingir que vieram de outros planetas e que sejam “espaçonautas”, no caso de serem contatados, e guardar segredo sobre o fato de que vêm do lado de dentro da Terra. Desta maneira puderam guardar seu segredo. Adamski e outros que alegam terem-nos contatados foram assim iludidos pela idéia falsa de que os viajantes dos discos voadores vêm de outros planetas .

Se os governos das grandes potências esquecerem sua corrida espacial e enviarem exércitos de quebra-gelos, dirigíveis e aviões penetrarem tão longe quanto possível através das aberturas polares, não demoraria muito que o contato pudesse ser estabelecido entre a raça superior que vive no lado de dentro da crosta da Terra e a espécie menos evoluída, todavia ainda num estado de barbárie mecânica e empenhada em guerras constantes, que habita a superfície da Terra. Entretanto, os governos militaristas não merecem estabelecer contato com seres tão superiores e sobre-humanos que, provavelmente, usariam suas radiações poderosas, capazes de desmaterialização, para evitar a intrusão de visitantes indesejáveis e perigosos. Uma vez que se originaram de Atlântida, que tinha uma civilização bem maior do que a nossa há mais de 11.500 anos atrás e por muitos milhares de anos antes, esta raça mais velha tem um desenvolvimento científico tão maior do que o nosso, quanto o nosso o é dos hotentotes.

 

WATERSKY – Uma outra vista mostrando  como a  superfície  de terras, água  e gelo é refletida como num espelho.

Em comparação com o Povo Subterrâneo superior, os moradores da superfície são uns bárbaros, e a sua orgulhosa “civilização” está no estado de barbárie mecanizada. Até que aprendam a renunciar à guerra para sempre, a destruir e enterrar todos os artefatos nucleares, a estabelecer um governo mundial, uma corte suprema e políticas mundiais, e até que reorganizem o seu sistema econômico e financeiro numa base eqüitativa e justa, serão indignos de estabelecer contato com os habitantes do Mundo Subterrâneo, que se situam num nível de desenvolvimento científico, intelectual e moral muitíssimo acima do dos moradores da superfície .


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