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Os fantasmas do tipo A podem ser compreendidos em três subtipos segundo sua interação espaço/temporal.
Fantasma Tipo A.1 – Projeções
Fantasmas do Presente
Agora imagine novamente que você está em sua casa, e de repente olha para o lado e vê parado bem à sua frente a figura de alguém conhecido. Depois de alguns instantes a figura desaparece, você liga para a pessoa e ela está bem e não demonstra ter nenhum conhecimento do que ocorreu. Podemos dizer que isso foi uma peça pregada por nossa imaginação, mas este tipo de experiência acontece.
O curioso sobre ela é que muitas pessoas a experienciam apenas uma vez, e dura apenas alguns instantes. Alguns pesquisadores paranormais afirmam que se isso fosse uma peça pregada pela mente seria mais comum, e que uma mesma pessoa a experienciasse diversas vezes. Outro detalhe é que a imagem da pessoa conhecida é tão “presente” que muitas vezes quem a vê acha mesmo que a pessoa está lá, o choque ocorre quando a imagem se desfaz. Existem muitos relatos, mas quase nenhum registro, de que a imagem tenta se comunicar, fala algo ou faz algum gesto, como se ela estivesse ciente de estar sendo vista. Isso mostra uma criatividade um pouco ativa demais e não repetitiva por parte da entidade.
Um dos registros mais interessantes que temos aconteceu em 1987 no estado de Santa Catarina quando um homem que andava na rua e ao erguer os olhos se deparou com a sua própria imagem, usando as mesmas roupas que ele vestia diante de si. Por um instante ele achou que estava diante de um espelho mas então a imagem desapareceu quase no momento em que foi vista. Novamente não nos cabe julgar a natureza de tal encontro, apenas estudá-lo e ter em mente que é algo que acontece.
Esse tipo de ocorrido é classificado como uma entidade do presente, um reflexo de alguém que tem ainda um corpo físico, mas que é vista separada dele. A pessoa parece não ter consciência desta “projeção” para outro lugar, e ocorre aparentemente por acaso.
Fantasma Tipo A.2 – Arautos
Fantasmas do Futuro
Outro tipo de caso que envolve entidades é quando o fantasma parece trazer um recado de algo que está para acontecer. Neste caso ele geralmente é chamado de Arauto. Pessoas que sofrem experiências fantasmagóricas às vezes relatam que um ente querido ou uma pessoa desconhecida apareceu diante dela para dar um recado sobre algo que estava para acontecer. Existem inúmeras pessoas que dizem que esses encontros salvaram suas vidas. Uma mulher do interior do Pará disse que um dia lavava louças na cozinha quando sentiu uma presença, olhou para trás e viu sua mãe morta parada na cozinha, seu susto só foi menor do que seu assombro quando a mãe a alertou que o seu filho pequeno havia caído dentro da caixa d’água que ficava nos fundos do quintal. Ela saiu em disparada e quando chegou lá viu que o filho estava brincando com a tampa de metal da caixa, que havia sido deixada sem o cadeado de proteção.
Algumas mães também relatam de casos em que seu filho estava em uma situação de perigo futuro, algum acidente prestes a acontecer, serem tomadas por um alerta e conseguirem evitara o acidente, como o caso da mãe que sentiu uma tremenda inquietação e viu o filho morto no banco de trás do carro surgir para ela, com o susto de virou e viu a criança dormindo esparramada no banco, tirou a criança de lá só para instantes depois um carro se chocar com o dela, enquanto seu marido dirigia, se o filho estivesse no banco de trás poderia não morrer mas se machucaria muito.
Um caso que se tornou conhecido aqui no Brasil foi de um ganhador da Megasena acumulada, que, quando entrevistado no programa da Ana Maria Braga, afirmou que acertou os números que seriam sorteados graças ao irmão que acabara de falecer e surgiu para ele, lhe entregando o resultado. Invariavelmente você vai ouvir também sobre pessoas que “sonharam” ou encontraram pessoas mortas que lhes deram uma dica de como ganhar algum prêmio, encontrar algo perdido ou um alerta para se salvarem de algo, como o homem que dormia com a mulher e acordou no meio da noite com uma sensação clara de que alguém estava no quarto, quando olhou para a cabeceira da cama viu seu pai, morto há alguns anos, parado de pé olhando para eles repetindo a palavra “fogo”, o homem saiu da cama assustado e notou que sua casa estava começando a se incendiar.
Novamente não há como descrever o que podem ser esse tipo de aparições que são classificadas como fantasmas futuros, já que aparentemente não desafiam apenas uma existência física, mas o próprio tempo. O curioso com este tipo de atividades não é que o fantasma seja uma figura que pertence ao futuro, ela geralmente é de alguém que já morreu a tempos – pertence ao passado então – mas ela traz notícias sobre acontecimentos que ainda não ocorreram.
Claro que podemos afirmar que muitas vezes esse tipo de experiência é apenas uma peça pregada pela mente, que o marido deve ter sentido o cheiro de fumaça dormindo e criou uma imagem mental de seu pai para que despertasse de maneira rápida e percebesse o fogo. Mas, de novo, classificar tudo o que ocorre como uma peça pregada pela mente é tão irresponsável quando afirmar que qualquer estalo que se escuta de noite em casa ou que toda vez que for procurar uma chave, e não encontrá-la, é a ação de um fantasma.
Fantasma Tipo A.3 – Vagantes
Fantasmas do Passado
E para finalizar ainda existe aquele tipo de entidades que zanzam por ai simplesmente por parecer não terem percebido que estão mortas. No início de 2001 um dos caçadores teve oportunidade de encontrar um típico vagante, mesmo sem estar propriamente dedicado a uma caçada. Acontece que ele também é professor de biologia do segundo grau e estava no Jardim Botânico de São Paulo se informando sobre o funcionamento de escursões infantis. Sem conseguir encontrar o escritório responsável se informou com um servente aparentando bastante idade que trabalhava no local que informou o lugar onde deveria se dirigir. Ao chegar no escritório elogiou o senhor que havia se mostrado muito simpático e atencioso. Para sua surpresa foi então informado que aquele homem trabalhou décadas no Jardim Botânico, mas havia falecido na semana anterior.
Outro caso famoso foram as várias aparições registradas, andando na região do World Trade Center, logo depois do atentado sofrido. Inúmeras pessoas relataram observar pessoas andando de um lado para outro com ternos e maletas na mão, de forma apressada que, de repente, desapareciam. Como se não tivessem notado que morreram e continuassem na sua rotina. Muitos pesquisadores relatam que, quando se encontraram com alguma entidade que parecia ignorar seu estado, tudo o que
precisaram fazer foi demonstrar que elas estavam mortas, para que simplesmente desaparecessem, ao estilo de Bruce Willis no filme O Sexto Sentido.
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