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Bruxaria e Paganismo

Musa paradisiaca: Cigarrilhas do Espírito

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Nome Científico: Musa paradisiaca

Com um nome destes o herbologista pode achar que trata-se de uma erva de difícil acesso para o qual gastará muito tempo ou dinheiro para conseguir. Nada mais longe da verdade, Musa paradisiaca é simplesmente o bonômio botânico da conhecida Banana da terra. Diferente de outros tipos de banana este é nativo das terras brasileiras e já era amplamente consumida pelos índios antes da chegada dos europeus. Conhecida pelo uso culinário, no lugar do consumo direto como os outros tipos de banana, a Banana da Terra possui outros usos tão antigos quanto, mas muito mais interessantes para a prática mágica.

Uso mágico

Provavelmente este nome Musa paradisiaca não se deve ao seu gosto. Sabe-se que era e a ainda é costume entre algumas tribos ameríndias o uso de um extrato desta fruta com objetivos xamanicos. Em um contexto ritual ela pode fazer com que os espíritos ao nosso redor se tornem visiveis de modo que possamos interagir e lidar melhor com eles, em geral com objetivos de cura ou advinhação. Para isso a banana da terra deve passar por um processo relativamente simples de modo a transformá-la em uma essência que pode ser fumada pelo sacerdota.

Descasque uma penca de bananas e com uma faca raspe bem as partes internas das cascas. Separe este material raspado e uma panela e adicione a encha de água até a metade. Ferva a mistura por três horas até que se torne uma pasta consistente. Espalhe esta pasta em uma forma e leve ao forno para secar por cerca de 20 minutos. O resultado é um pó negro e bem fino. Prepare um cigarro bem apertado com este pó.  São necessários de 5 a 6 destes para que o efeito alucinógeno surja. A experiência que se seque é bastante real embora de curta duração.

O Herbologista Marginal

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