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The Gallery, Dark Tranquillity

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Seria possível fazer uma mistura de valor entre serenidade e agressividade? Em 1989 Dark Tranquillity como o próprio nome já diz (tranquilidade sombria) conseguiu. Desde então, o talento em unir temas controversos e aparentemente contraditórios como mitologia e ciência, autodestruição e teoria do caos parece ser um talento do grupo. Infinitas possibilidades de combinações aparentemente impossíveis é o lema que trás essa banda de death metal para nossa contagem.

Além das temáticas improváveis e de conseguir pular na corda banda entre os extremos da agressividade e do calmaria, o som destes suécos tem como características os duelos harmônicos de guitarras, músicas com estruturas complexas com muito punch, ao melhor estilo thrash metal dos anos 80, apesar de soar melódico.

Para a surpresa dos conservadores ao invés de desagradar os fãs radicais do metal extremo o Dark Tranquillity com seu som alternativo arrebatou a cena e ganhou o respeito em todas as áreas. Depois de duas década na estrada, sua influência é patente em mais de um continente.

The Gallery é segundo seus criadores uma coleção de várias formas de arte. Todo o álbum – músicas, instrumental, vocais e ambientação – segue os valores atípicos do grupo. O floclore escandinavo que permeia todo o som dá um gosto de paganismo ao mesmo tempo que sua estrutura construída em movimentos deixa transparecer um sabor clássico a obra. The Gallery trás aos ouvidos todas estas qualidades de Dark Tranquility e ainda consegue incorporar rebeldia e energia o bastante para satisfazer qualquer pessoa com o lado sombrio mais apurado.

The Gallery

Come and dance through my vanity’s halls
Welcome to my exhibition

Ornaments fall
The fate of my art, condemned
And the creative seed
That grows to the tune of the harvest song
Embody my lifelong passion
Intertwine with the structures of my art
Those empty frames staring at me

One lonely portrait covers the lovestarved canvas
In honour of the birthless rebellion within me

Every picture holds a tale
Every shade tells of a thousand words

The artistry of living chaos
Is pictured in the poets tears
Because everything burns
The final concept
Is all but a thought away

Be gone, you foul enchantress of decay!
My thoughts and words will come to right
In my chamber where chaos conveys
Kneel down to my desire

Deep in the vaults of my carnal agony
Emptiness! Orchestration through colours

The gallery

To never return to my guidance
Burning my art

Traduçao de The Gallery
(A Galeria)

Venha e dance por meus corredores de vaidade
Bem vindo a minha exibição

Ornamentos caem
O destino de minha arte, condenado.
E a semente criativa
Isso cresce à melodia da canção da colheita
Encarne minha paixão vitalícia
Entrelace com as estruturas de minha arte
Essas armações vazias
Que me encaram

Um retrato só
Cobre a tela do amor-sofrido
Em honra da rebelião crescida dentro de mim

Todo quadro segura um conto
Toda sombra conta mil palavras

A arte do caos vivo
É pintada nas lágrimas de poetas
Porque tudo queima
O conceito final
É sempre de pensamentos distantes

Tenha você infringido as regras da decadência!
Meus pensamentos e palavras virão corrigir
Em minha câmara onde carregam o caos
Se ajoelhe ao meu desejo

Profundamente nas abóbadas de minha agonia carnal
Vacuidade!
Orquestração por cores

A galeria

Nunca voltar a minha orientação
Queimando minha arte

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