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Biografias

Philip Berg

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A contribuição de Philip Berg na história da cabala

Quando: 1927 ~ 2013

Onde: Estados Unidos

Livro: Kabbalah for the Layman

Importância: Popularizou a Cabala

“A lei da gravidade tem preferência entre Cristãos, Judeus ou Muçulmanos? As pessoas de alguma fé são imunes a segunda lei da termodinâmica? Faz diferença se você é um cientísta ou um padre quando se trata do desejo básico humano por felicidade? O sol brilha para todas as criaturas e a Cabala opera pelo mesmo princípio.”

– Philip Berg

Se foi a família Ashlag que abriu a cabala para o mundo, foi a família Berg que a colocou sob os holofotes. Philip S. Berg, (ou Shraga Feivel Gruberger) nasceu em Nova York, tornou-se rabino aos 21 anos e mudou-se para Israel aos 33. Lá começou seus estudos no Centro de Kabbalah, criado por Yehuda Ashlag e tornou-se um dos alunos mais próximos e destacados de  Yehuda Tzi Brandwein que por sua vez havia sido um dos alunos próximos de Ball Hasulam. Anos depois o próprio Philip Berg se tornaria o diretor do Centro.

Em 1984 mudou-se com sua família de volta para os Estados Unidos com um Zohar na mão e uma idéia na cabeça. Lá fundou o Kabbalah Centre de Los Angeles, o primeiro centro de estudos cabalistas fora de Israel. Como era de se esperar sua iniciativa não foi bem vista pela ala mais conservadora. Seu livro “Kabbalah for the Layman” (Cabala para Leigos) foi o pontapé inicial para tornar a cabala popular e acessível para qualquer pessoa. Criou também um programa para ensino dos principais conceitos da tradição e ganhou a atenção da mídia internacional ao atrair o interesse de celebridades como Madonna, Mick Jagger, David Bechkam e Demi Moore. Após anos de ocultamento e perseguições agora a Cabala havia se tornado Pop.

Logo o Kabbalah Centre de Los Angeles deu origem ao Kabbalah Centre International, uma rede que cresceu para mais de 50 centros espalhados pelo mundo incluindo Brasil e Portugal e atendendo mais de 3 milhões de alunos. Seus ensinamentos mostraram que os princípios da Cabala podiam ser aplicados a contextos não necessariamente espirituais como questões econômicas, profissionais, de saúde ou de relacionamento. Não faltaram críticas contra esta secularização, especialmente após a instituição começar a vender amuletos e outros artigos de consumo.

Philip S. Berg faleceu em 2013, e deixou sua esposa Karen no comando do Kabbalah Centre International

 

 

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